O Mistério das Cenouras Desaparecidas

O Mistério das Cenouras Desaparecidas

O sol da manhã espreitava pela janela de Arthur, fazendo cócegas em seu nariz. Ele abriu os olhos devagar, ainda sonolento, lembrando da aventura que o esperava: um piquenique no Parque da Cidade com seu pai, José! O Parque, com suas árvores enormes e gramados verdes, era o lugar preferido de Arthur para brincar.

- Filho, vamos! O dia está lindo e o Parque nos espera! - a voz animada de José ecoou pela casa.

Arthur, ainda um pouco tímido, deu um sorriso e correu para encontrar o pai. José, com seu jeito aventureiro, já estava pronto, com a cesta de piquenique em uma mão e um mapa do parque na outra.

- Olha só, Arthur! - exclamou José, abrindo o mapa. - Hoje vamos explorar um cantinho novo do Parque, perto do lago! Dizem que lá vive um coelho muito esperto!

Os olhos de Arthur brilharam! Ele adorava coelhos, com suas orelhas grandes e focinhos que não paravam de se mexer. A ideia de ver um de perto o deixou muito contente.

Chegando ao Parque, a primeira coisa que Arthur viu foi um grupo de crianças brincando de pique-esconde. Ele sorriu, lembrando de como era gostoso ter amigos para brincar. A amizade era muito importante para ele, assim como era importante para o coelho ter seus amigos coelhos para pular e brincar no Parque.

Enquanto caminhavam em direção ao lago, José ia contando histórias engraçadas sobre coelhos que conheceu em suas viagens. Arthur ria e se divertia, imaginando as aventuras que viveriam naquele dia.

Finalmente, chegaram ao lugar perfeito para o piquenique: uma sombra gostosa debaixo de um ipê amarelo florido. José estendeu a toalha xadrez e começou a tirar as guloseimas da cesta.

- Que delícia, pai! - exclamou Arthur, com os olhos brilhando para o bolo de cenoura, seu favorito.

De repente, um barulho chamou a atenção deles. Era um coelhinho branco e fofinho, que os observava com curiosidade!

- Olha, pai, um coelho de verdade! - sussurrou Arthur, com os olhos arregalados.

O coelhinho se aproximou timidamente e José ofereceu a ele um pedaço de cenoura. Mas, para surpresa deles, o coelhinho começou a pular e a gesticular, como se estivesse desesperado.

- O que será que aconteceu? - perguntou Arthur, preocupado.

Observando com atenção, José percebeu que o coelhinho estava apontando para um canto do Parque, onde havia uma pequena horta.

- Acho que ele está tentando nos dizer algo sobre a horta, Arthur! Vamos segui-lo! - disse José, com um brilho de aventura nos olhos.

Arthur e José seguiram o coelhinho até a horta e descobriram que todas as cenouras haviam sumido!

- Que mistério! Quem será que pegou todas as cenouras? - perguntou Arthur, intrigado.

José, com seu jeito observador, notou pegadas pequenas e delicadas no chão, que não eram do coelhinho.

- Parece que temos um pequeno ladrão de cenouras, Arthur! - disse José, apontando para as pegadas. - Mas não se preocupe, vamos usar nossas habilidades de detetives para solucionar esse mistério!

E assim começou a investigação! Arthur e José seguiram as pegadas, que os levaram por um caminho cheio de flores coloridas e árvores frondosas.

No final do caminho, encontraram... um esquilo guloso, com a boca cheia de cenouras!

- Mistério resolvido! - exclamou Arthur, com um sorriso.

O esquilo, envergonhado, devolveu as cenouras e prometeu nunca mais roubar comida.

Arthur e José voltaram para casa felizes, com a certeza de que a amizade e a observação podem solucionar qualquer mistério, por mais complicado que pareça.

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