O Mistério das Frutas Brilhantes

O Mistério das Frutas Brilhantes

"Vovô, vovô! Olha só que morango enorme!", exclamou João, com os olhos brilhando como o sol de verão. Ele estava no Parque com seu avô Lindolfo, apreciando o piquenique da tarde. Mas algo era diferente naquele morango. Ele brilhava!

"Que interessante, Joãozinho!", disse o vovô, ajeitando seus óculos de explorador. "Nunca vi um morango brilhar tanto! Parece até mágica!"

João, com a energia de um passarinho, correu até a cesta de piquenique. "Olha, vovô, a banana também brilha! E a laranja! E o melão! Tudo brilha!". De fato, todas as frutas pareciam ter sido banhadas em pó de estrelas, emanando uma luz suave e colorida.

Lindolfo, com sua sabedoria de anos, coçou o queixo pensativo. "Me lembro de uma história que ouvi quando era criança... sobre fadas que abençoavam as frutas com uma luz mágica, para que as pessoas soubessem que elas eram saudáveis e cheias de energia!".

Os olhos de João se arregalaram. "Fadas? De verdade, vovô? Será que elas estão aqui no Parque?". A curiosidade do pequeno João era insaciável, e a possibilidade de encontrar fadas mágicas o enchia de entusiasmo.

"Se elas estiverem por aqui, Joãozinho, com certeza deixaram pistas!", Lindolfo, sempre incentivando o espírito aventureiro do neto, apontou para uma trilha de brilhos dourados que seguia para dentro do Parque. "Que tal seguirmos essa trilha brilhante e desvendarmos esse mistério?".

E assim, os dois aventureiros se embrenharam no Parque, seguindo a trilha reluzente. Cada passo era uma nova descoberta: flores multicoloridas que pareciam dançar ao vento, cogumelos que emanavam um perfume doce e convidativo, e até mesmo pequenos animais que os observavam com curiosidade.

De repente, a trilha de brilhos terminou diante de uma árvore enorme, com raízes grossas e retorcidas. Pendurado em um galho baixo, um bilhete escrito em letras miúdas e brilhantes: "Para encontrar as fadas, siga o canto da felicidade!".

"O canto da felicidade?", João perguntou, confuso. "O que será que isso significa, vovô?".

Lindolfo, sempre calmo e observador, fechou os olhos e respirou fundo. "Escute com atenção, Joãozinho. Onde há felicidade, há risadas, há música, há alegria!".

Nesse momento, um som suave e melodioso chegou aos seus ouvidos. Era uma canção doce e alegre, que parecia vir do outro lado do Parque. Com passos apressados, seguiram o som até encontrarem uma clareira banhada pela luz do sol. E lá, em meio a um círculo de flores, viram elas: pequenas fadas, com asas brilhantes e vestidos coloridos, dançando e cantando alegremente.

As fadas, ao notarem a presença de João e Lindolfo, sorriram e convidaram os dois para se juntarem à festa. Elas explicaram que estavam presenteando as frutas do Parque com sua magia, para lembrar a todos da importância de uma alimentação saudável e cheia de energia.

João, maravilhado com a beleza e a magia das fadas, aprendeu naquele dia que a alegria e a natureza andam lado a lado, e que uma alimentação colorida e vibrante é um presente especial, capaz de trazer saúde e felicidade para todos!

Ao retornarem para casa, João e Lindolfo saborearam as frutas brilhantes do piquenique com um novo olhar, sentindo a magia e a energia da natureza em cada mordida. A aventura no Parque ficaria para sempre na memória de João, uma lembrança doce e brilhante como o canto das fadas.

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