Alice, com seus cabelos loiros como o sol e um sorriso que iluminava o dia, estava em seu quarto, brincando com suas bonecas. Ela adorava imaginar mil aventuras, e hoje não era diferente. De repente, vovó Adélia entrou no quarto, seus olhos brilhando como quem guarda um segredo mágico.
- Alice, meu amor! - disse vovó Adélia, com sua voz doce como mel. - Preparei uma surpresa para você! Vamos fazer um piquenique num lugar incrível, o Vulcão em erupção!
Alice arregalou os olhos, curiosa. Vulcão em erupção? Parecia tão emocionante! Ela sempre teve uma imaginação fértil, e na sua cabeça aquele lugar já era uma aventura e tanto! Rapidamente, Alice guardou suas bonecas e correu para fora de casa, segurando a mão da vovó.
Enquanto caminhavam, vovó Adélia começou a contar histórias sobre duendes travessos que viviam no Vulcão em erupção. Ela dizia que os duendes adoravam fazer brincadeiras e esconder objetos brilhantes. Alice ouvia tudo com atenção, encantada com a magia daquelas histórias. Ela se sentia corajosa e confiante, pronta para viver sua própria aventura no Vulcão em erupção!
Ao chegarem no Vulcão em erupção, Alice se deparou com um lugar lindo, com pedras de diferentes cores e formatos. Parecia um mundo mágico, onde tudo era possível! Vovó Adélia estendeu uma toalha xadrez no chão e começou a tirar as guloseimas da cesta: sanduíches, sucos e um bolo delicioso.
Enquanto comiam, Alice notou algo brilhante no chão. Era uma pedra vermelha, que brilhava como o sol! Ela pegou a pedra, encantada. Era lisa e fria, e parecia ter uma luz própria. De repente, Alice viu outra pedra brilhante, dessa vez azul, e depois outra verde!
- Vovó, vovó! - gritou Alice, animada. - Olha só essas pedras mágicas!
Vovó Adélia se aproximou e observou as pedras com atenção.
- Que interessante, Alice! - disse ela. - Essas pedras realmente são lindas! Quem será que as deixou aqui?
Alice, com seu espírito aventureiro, logo imaginou que as pedras brilhantes fossem uma pista deixada pelos duendes travessos. Ela decidiu então, com toda a coragem que tinha dentro de si, que iria desvendar esse mistério!
- Vovó, vamos procurar mais pistas! - disse Alice, decidida.
E assim, vovó e neta começaram a explorar o Vulcão em erupção em busca de mais pedras brilhantes. A cada pedra encontrada, Alice se sentia mais perto de desvendar o mistério dos duendes. Ela olhava embaixo das folhas, atrás das pedras maiores e até nos galhos das árvores, sem perder a esperança.
Enquanto exploravam o local, Alice começou a perceber que, para encontrar as pedras brilhantes, ela precisava confiar em seus instintos. Algumas vezes, ela seguia um palpite e encontrava uma pedra escondida. Outras vezes, se enganava, mas não desanimava. Ela estava aprendendo que a autoconfiança era importante para seguir em frente, mesmo quando as coisas pareciam difíceis.
No final da tarde, Alice e vovó Adélia já haviam encontrado diversas pedras coloridas, cada uma com um brilho único. Alice estava feliz e realizada. Ela havia se aventurado, usado sua imaginação e, principalmente, aprendido a confiar em si mesma. Ela percebeu que a maior descoberta do dia não foram as pedras brilhantes, mas sim a força e a confiança que existiam dentro dela!
Ao voltarem para casa, Alice agradeceu à vovó Adélia pela aventura incrível e pelas histórias mágicas. Ela sabia que, mesmo sem encontrar os duendes, aquele dia ficaria guardado para sempre em sua memória. E enquanto adormecia em sua cama, abraçada em seus brinquedos favoritos, Alice sorria. Ela havia descoberto que a verdadeira magia estava em acreditar em si mesma e que, com coragem e confiança, qualquer mistério podia ser desvendado.