"Cacau, olha só!", Sophia exclamou, seus olhos brilhando de entusiasmo. Ela apontava para um buraco que havia se formado no tapete felpudo do seu quarto. Era como se alguém tivesse recortado um círculo perfeito, como se fosse uma porta mágica. Cacau, sua cachorrinha peluda, latiu em resposta, balançando o rabo com euforia. "Será que é um portal para o mundo dos dinossauros?", Sophia perguntou, a voz cheia de expectativa.
Sem esperar por uma resposta, Sophia agarrou a mão de Cacau e, num piscar de olhos, as duas estavam sendo sugadas pelo buraco. O tapete voava ao redor delas como um furacão de lã, e Sophia ria, sentindo cócegas no nariz. De repente, tudo ficou silencioso e claro. Elas pousaram suavemente em uma nuvem branca e fofinha, tão macia quanto algodão doce. O céu era um espetáculo mágico, com tons de rosa e lilás que pareciam saídos de um sonho.
Ao longe, Sophia avistou um vale pontilhado por vulcões que soltavam fumaça colorida e rios de chocolate que serpenteavam entre colinas verdejantes. Dinossauros de todas as cores e tamanhos brincavam alegremente. Tinha um Estegossauro laranja com placas nas costas que pareciam pipas, um Tricerátops azul bebê com chifres brilhantes e até um Tiranossauro Rex cor-de-rosa que rodopiava como uma bailarina.
"Uau, isso é incrível!", Sophia gritou, maravilhada. Ela amava dinossauros e sempre quis vê-los de perto. "É como se estivéssemos dentro de um livro de histórias!".
Enquanto Sophia e Cacau exploravam aquele paraíso mágico, elas se depararam com um grupo de dinossauros que pareciam muito tristes. "O que aconteceu?", Sophia perguntou, sua voz gentil e preocupada.
Um Braquiossauro bebê, com lágrimas escorrendo pelo rosto, respondeu com um soluço: "O Dino, nosso amigo dinossauro de brinquedo, desapareceu! Estávamos brincando de esconde-esconde, e agora não conseguimos encontrá-lo em lugar nenhum!".
Sophia, que adorava brincar e sabia como era importante para o desenvolvimento da imaginação e da criatividade, se sentiu na obrigação de ajudar. "Não se preocupem, eu vou encontrar o Dino!", ela declarou com determinação. "Eu sou a melhor detetive que existe!".
Junto com Cacau, que farejava o chão com seu focinho sensível, Sophia começou a investigar. Elas encontraram pegadas enormes que pareciam ter sido feitas por um Tiranossauro Rex, mas as pegadas levavam a um beco sem saída. Depois, descobriram um rastro de purpurina dourada que brilhava como o sol, mas ele terminava abruptamente em um campo de flores.
Sophia começou a se sentir desanimada. Parecia que não havia nenhuma pista de verdade. Foi então que ela se lembrou do que sua mãe sempre dizia: "Quando estiver enfrentando um problema, pare, respire fundo e pense com calma".
Sophia sentou-se em uma pedra em forma de cogumelo e fechou os olhos, tentando se concentrar. Ela precisava pensar como um dinossauro de brinquedo. Onde ele se esconderia?
De repente, como um raio, a resposta a atingiu. "Cacau, vamos para o vulcão de chocolate!", ela exclamou, agarrando a coleira de Cacau e correndo em direção à montanha que cuspia guloseimas.
E lá, no topo do vulcão, em meio a um rio de chocolate quente e marshmallow, estava Dino, o dinossauro de brinquedo! Ele estava sentado em um marshmallow gigante, com um sorriso no rosto.
"Dino, você está bem!", Sophia gritou, aliviada. "Estávamos tão preocupados!".
Dino explicou que só queria brincar e que tinha se escondido ali porque amava chocolate. Os dinossauros ficaram radiantes com o retorno de Dino e agradeceram Sophia e Cacau por sua ajuda.
Enquanto o sol começava a se pôr, colorindo o céu com tons de laranja e dourado, Sophia e Cacau se despediram de seus novos amigos e entraram no portal mágico que as levou de volta para casa. Ao chegarem no quarto de Sophia, elas caíram no tapete felpudo, exaustas, mas felizes.
Naquela noite, enquanto se aconchegava em sua cama, Sophia sorriu. Ela tinha vivido uma aventura incrível, aprendido a importância da amizade e da persistência, e descoberto que brincar era a coisa mais importante do mundo!
