"Cuidado, Sophia, dizem que as nuvens escondem muitos segredos...", sussurrou a avó enquanto Sophia se preparava para o jogo de futebol. Sophia, com seus 7 anos e um espírito competitivo de dar inveja, só conseguia pensar em marcar o gol da vitória.
O dia estava lindo em Goiânia, com o céu pintado de um azul vibrante e nuvens fofinhas como algodão doce. Era dia de campeonato e Sophia, com sua chuteira da sorte e uniforme impecável, estava pronta para brilhar.
No meio do segundo tempo, com o placar empatado, Sophia viu algo inacreditável: uma das nuvens começou a descer lentamente, tomando a forma de um gato gigante! Era felpudo, com bigodes longos e olhos cor de esmeralda que pareciam observá-la. Todos no campo pararam, boquiabertos, enquanto o gato abria um sorriso misterioso.
De repente, um raio de luz envolveu Sophia e a transportou para cima, para dentro da nuvem-gato! Ela aterrissou em algo macio e fofo, como se fossem milhares de almofadas. Olhando em volta, Sophia percebeu que estava em um lugar mágico, com o chão e as paredes feitas de nuvens cor de rosa e lilás. No centro, um lindo gato siamês, com uma coleira cravejada de diamantes, lia tranquilamente um livro.
"Olá, Sophia", disse o gato, sem tirar os olhos do livro. "Sou Yuna, guardião das nuvens e dos sonhos dos esportistas. Você chamou minha atenção com sua garra em campo!"
Sophia, ainda assustada, perguntou: "Mas... como vim parar aqui? E por que as nuvens têm forma de gato?"
Yuna, com um sorriso, fechou o livro e explicou: "As nuvens refletem os sonhos das pessoas, e hoje, você sonhou tanto com a vitória que sua energia as moldou como um gato. E você está aqui porque precisa aprender a importância do trabalho em equipe no esporte."
Yuna então a levou para conhecer um time de gatinhos atletas, cada um representando um esporte diferente. Sophia aprendeu sobre colaboração, respeito aos adversários e a alegria de jogar em conjunto. Ela percebeu que, mesmo sendo competitiva, o mais importante era o espírito esportivo e a amizade.
Ao final da tarde, Sophia se viu de volta ao campo de futebol, com o jogo ainda empatado. Mas agora, ela se sentia diferente. Com um sorriso, chamou seus colegas e, juntos, elaboraram uma jogada imbatível.
Sophia fez o gol da vitória, mas o que a deixou mais feliz foi a celebração com seus amigos. Ela havia aprendido que a união e o trabalho em equipe eram tão importantes quanto a vontade de vencer.
Naquela noite, deitada em sua cama, Sophia olhava para o céu. As nuvens já não pareciam tão misteriosas, mas sim como um lembrete da aventura mágica que havia vivido e da lição valiosa que aprendera com Yuna, o gato guardião dos sonhos dos esportistas.