- Theo, você viu meu macaco de pelúcia? – perguntou Marina, procurando pelo quarto.
Theo, com seus quatro anos de idade, se sentia um grande detetive. Ele amava desvendar mistérios, principalmente quando envolviam seus brinquedos favoritos, como dinossauros e, claro, macacos!
- Hmmm, esse é um caso para o Detetive Theo! – exclamou ele, com um brilho nos olhos. – Mãe, me conte tudo! Quando você viu o macaco pela última vez?
- Eu estava brincando com ele aqui no seu quarto antes de irmos para a escola – respondeu Marina, pensativa. – Ele estava vestido de explorador, lembra?
Theo se lembrava muito bem. O macaco explorador era seu brinquedo preferido para levar à escola. Ele adorava imaginar mil aventuras com ele durante as aulas.
- Aventura na escola! – Theo gritou, cheio de energia. – É lá que vamos procurar pistas!
Marina sorriu. Ela adorava como Theo era esperto e criativo. Juntos, eles saíram de casa em direção à escola, prontos para desvendar o mistério do macaco desaparecido.
Na escola, Theo, com a ajuda de Marina, começou a investigar. Ele procurou em sua mochila, embaixo da mesa, atrás dos livros, mas nada do macaco.
- Espere um pouco! – Theo exclamou, lembrando de algo importante. – O macaco adora escalar! Ele deve ter subido em algum lugar alto!
Theo, então, olhou para cima, observando as prateleiras cheias de livros coloridos e brinquedos. E lá estava ele! O macaco explorador, empoleirado no alto da última prateleira, observando tudo com seu olhar travesso.
- Te achei! – Theo gritou, vibrando de alegria. Mas logo percebeu que não conseguiria alcançar o macaco sozinho. A prateleira era muito alta.
Theo se sentiu um pouco desanimado. Ele quase havia desvendado o mistério, mas parecia que o macaco estava fora de alcance.
Nesse momento, Marina se aproximou e disse:
- Theo, você foi muito esperto em procurar nas partes altas! E você sabe, às vezes, precisamos pedir ajuda quando as coisas parecem difíceis.
Theo respirou fundo, lembrando-se de como era importante acreditar em si mesmo e também pedir ajuda quando necessário. Ele chamou a professora e, com jeitinho, ela pegou o macaco explorador.
- Uau, obrigado! – Theo agradeceu, abraçando seu macaco com força. – Prometo nunca mais te perder de vista!
De volta à sala de aula, Theo se sentia feliz e confiante. Ele havia aprendido que, com um pouco de observação, coragem para pedir ajuda e acreditando em si mesmo, ele podia superar qualquer desafio! E o melhor de tudo, ele tinha seu fiel amigo macaco explorador de volta em seus braços, pronto para novas aventuras!
Ao final do dia, de volta em casa, Theo guardou cuidadosamente o macaco explorador em sua cama.
- Sabe, mãe, hoje eu aprendi que confiar em mim mesmo e pedir ajuda quando preciso é muito importante – disse Theo, orgulhoso.
- É verdade, meu amor – Marina respondeu, dando um abraço carinhoso em Theo. – E você foi um ótimo detetive! Estou muito orgulhosa de você!
Theo sorriu, feliz por ter desvendado o mistério do macaco desaparecido e, principalmente, por ter aprendido uma lição valiosa sobre a importância da autoconfiança e da amizade. Afinal, com um pouco de coragem e a companhia de quem amamos, podemos enfrentar qualquer aventura!
