O Mistério do Quintal Brilhante

O Mistério do Quintal Brilhante

- Filó, olha só essa luz estranha vindo do quintal! - João sussurrou, com os olhos arregalados.

Era noite de lua nova em Brasília, e o quintal, normalmente cheio de vida, agora parecia um pouco assustador sob as sombras escuras. João, um menino cheio de energia, adorava brincar ali com sua cachorrinha, Filó, uma vira-lata aventureira que amava pular e correr tanto quanto ele.

Mas aquela noite era diferente. Uma luz brilhante, que mudava de cor como um arco-íris, vinha de trás das árvores. Parecia mágica! João, que amava dinossauros e brinquedos, nunca tinha visto nada parecido. Curioso, ele segurou a pata de Filó e, devagarinho, os dois se aproximaram da luz.

- Que será que é isso, Filó? - João perguntou, a voz tremendo um pouquinho. Filó latiu baixinho, como se também estivesse curiosa, mas um pouco assustada.

A medida que se aproximavam, a luz ficava mais forte e João podia jurar que ouvia um barulho diferente, como um suave trote. O coração dele batia rápido, mas ele era um menino corajoso e sua curiosidade era maior que o medo.

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De repente, a luz se intensificou e João se viu diante da criatura mais fantástica que já tinha visto: um unicórnio! Ele era branco como a neve, com uma crina brilhante e um chifre em espiral que brilhava com a mesma luz multicolorida que tinha chamado a atenção de João.

O unicórnio olhou para João com seus grandes olhos azuis e, por um segundo, João teve certeza que ele sorriu. Então, com um movimento rápido de cabeça, o unicórnio apontou com o chifre para um canto do quintal, onde João nunca tinha reparado antes.

Hesitante, João se aproximou. Filó, ainda um pouco assustada, ficou colada em suas pernas. No chão, perto de um velho vaso de barro, João viu um monte de pedrinhas coloridas brilhando fracamente. Elas pareciam... mágicas!

João pegou uma das pedras. Era lisa e fria ao toque, e emitia um brilho suave. Ele nunca tinha visto nada parecido! Naquele momento, ele sentiu uma onda de criatividade, como se sua mente estivesse borbulhando com ideias novas e fantásticas.

O unicórnio se aproximou e gentilmente tocou o braço de João com o focinho, como se estivesse incentivando ele a usar as pedras mágicas. João entendeu a mensagem. Ele pegou as pedras e correu para dentro de casa, com Filó latindo animada ao seu lado.

Naquela noite, João não conseguiu dormir. Ele usou as pedras mágicas para criar os desenhos mais incríveis que já tinha feito, inventou histórias fantásticas sobre bravos cavaleiros e dragões ferozes, e até construiu um forte invencível com seus brinquedos, inspirado no chifre do unicórnio.

No dia seguinte, João correu para o quintal, ansioso para mostrar suas criações para o unicórnio mágico. Mas o unicórnio tinha ido embora. As únicas coisas que restavam eram as lembranças da noite mágica e a certeza de que, às vezes, a criatividade pode se manifestar das maneiras mais inesperadas. E João, com o coração cheio de magia e a mente fervilhando de ideias, sabia que nunca mais olharia para seu quintal da mesma maneira.

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