O Mistério do Unicórnio de Conto de Fadas

O Mistério do Unicórnio de Conto de Fadas

"Um unicórnio de verdade escapou de um livro?!" Alice arregalou os olhos, incrédula. Yuna, sua gata siamesa de pelúcia, assentiu com a cabeça, seus olhos de botão brilhando de entusiasmo.

Naquela tarde ensolarada em Brasília, Alice estava em seu quarto, rodeada de livros. Ela adorava ler! Cada página era uma aventura, e Alice aprendia coisas novas a cada história. Yuna, sua fiel companheira, adorava se aconchegar ao lado de Alice enquanto ela lia sobre terras mágicas e criaturas fantásticas.

De repente, um brilho intenso e colorido chamou a atenção de Alice. Vindo de um livro de contos de fada aberto no chão, um unicórnio minúsculo, com crina cor de arco-íris e um chifre que brilhava como cristal, galopava em direção a ela! Ele era pequeno, cabia na palma da mão, mas era inegavelmente real.

"Ele precisa voltar para o livro!", exclamou Alice. "Se ele ficar muito tempo fora da história, pode desaparecer!"

Yuna saltou do colo de Alice, já correndo em direção à porta. "Vamos segui-lo!", miou ela, como se dissesse: "Uma aventura nos espera!"

Alice seguiu Yuna escada abaixo, atravessando a sala de estar. Mas o unicórnio havia sumido!

"Para onde ele foi?", perguntou Alice, confusa. "Ele era tão pequeno..."

Yuna, com seu faro aguçado para mistérios, farejou o ar e apontou com a pata para um baú de madeira no canto da sala. Era o baú onde Alice guardava seus brinquedos favoritos, incluindo um incrível navio pirata de brinquedo!

Com cuidado, Alice abriu o baú. Lá dentro, o navio pirata parecia mais real do que nunca, com suas velas infladas e a bandeira com uma caveira tremulando. E no convés, lá estava ele: o unicórnio em miniatura!

"Ele está indo para a Ilha do Tesouro Perdido!", exclamou Alice, sua imaginação a mil. "Vamos atrás dele!"

Alice cuidadosamente colocou o navio pirata no chão e, num piscar de olhos, ela e Yuna foram magicamente transportadas para dentro do navio! O convés de madeira era enorme, a brisa marinha balançava seus cabelos, e o unicórnio corria em direção à proa do navio.

"Temos que ser detetives e seguir as pistas!", disse Alice a Yuna. "Unicórnios adoram coisas brilhantes, certo?"

Yuna assentiu, e as duas começaram a procurar por qualquer coisa que brilhasse. Examinaram moedas de ouro de brinquedo espalhadas pelo convés, um mapa do tesouro com desenhos de estrelas cintilantes e até mesmo um telescópio que refletia a luz do sol. Mas o unicórnio não estava perto de nenhum deles.

De repente, Alice avistou algo brilhando no alto do mastro do navio. Era um fio de cabelo do unicórnio, preso em um pedaço de corda! O unicórnio havia subido até lá em cima!

"Ele deve estar procurando um lugar seguro e tranquilo para se esconder", concluiu Alice.

Lembrando-se de como os unicórnios são associados a magia e bondade, Alice teve uma ideia. Ela pegou seu livro de contos de fada e começou a ler em voz alta, sua voz suave ecoando pelo navio. Ela leu sobre florestas encantadas, fadas gentis e, claro, sobre unicórnios mágicos.

Enquanto Alice lia, algo mágico aconteceu. O unicórnio, atraído pela história e pela voz calmante de Alice, desceu lentamente do mastro. Ele se aproximou dela, seus olhos brilhando com gratidão.

Com cuidado, Alice ergueu o pequeno unicórnio e o colocou de volta na página do livro de onde ele havia vindo. Num instante, o brilho desapareceu, e o unicórnio estava de volta à sua história, são e salvo.

Alice e Yuna voltaram para seu tamanho normal, de volta ao quarto. O navio pirata estava de volta no baú, mas a aventura tinha deixado uma marca. Alice havia aprendido que a leitura podia transportar qualquer pessoa para lugares mágicos e que até mesmo as criaturas mais fantásticas apreciavam uma boa história.

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