O Mistério no Deserto Colorido

O Mistério no Deserto Colorido

O vento quente soprava na janela do quarto de Sophia, fazendo suas cortinas dançarem. Era um dia diferente em Salvador, mais quente, mais misterioso. De repente, um raio de sol atravessou a janela e, como mágica, um portal brilhante se abriu no chão do quarto. Sophia, que amava uma aventura, chamou seu pai, José, um aventureiro de coração:

— Pai, olha só isso! Um portal mágico! Será que leva para um lugar cheio de unicórnios?

José, sempre animado com uma boa dose de mistério, respondeu com um sorriso:

— Só tem um jeito de descobrir, não é mesmo? Vamos juntos nessa aventura!

Sophia e José deram as mãos e pularam corajosamente no portal. Num piscar de olhos, estavam em um lugar completamente diferente. Era o Deserto Mágico, onde as dunas mudavam de cor como um arco-íris.

— Uau! É ainda mais lindo do que eu imaginei! — exclamou Sophia, maravilhada.

De repente, viram um unicórnio preso em uma duna de areia. Ele era branco como a neve, com uma crina brilhante e um chifre em espiral que brilhava com todas as cores do arco-íris. Seus olhos estavam cheios de medo.

— Temos que ajudar! — disse Sophia, sentindo a tristeza do unicórnio.

Ela se aproximou com cuidado e, usando seu superpoder de entender monstros, ouviu o unicornio sussurrar:

— A areia... está me sufocando... não consigo me mexer!

Sophia entendeu que o unicórnio estava preso porque alguém, sem nenhuma empatia, o havia deixado naquela situação. Ela se lembrou do que sua mãe sempre dizia: "Empatia é sentir o que o outro sente, é se colocar no lugar dele."

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— Vamos, pai! Temos que tirar ele daí! — gritou Sophia, determinada.

José, com toda sua força, começou a cavar a areia ao redor do unicórnio. Sophia, com suas mãozinhas ágeis, ajudava a tirar a areia que caia sobre o pobre animal. Finalmente, conseguiram libertar o unicórnio.

— Muito obrigado, crianças! — agradeceu o unicórnio, com a voz ainda fraca. — Vocês me salvaram! Mas... por que vocês me ajudaram? Ninguém nunca se importou comigo antes...

— Porque nós nos importamos com você — disse Sophia, com um sorriso doce. — Sabemos como é se sentir preso e sozinho. E é importante ter empatia pelos outros, não é pai?

José, orgulhoso da filha, concordou com a cabeça:

— É isso mesmo, Sophia! Quando ajudamos os outros, estamos espalhando bondade e amor pelo mundo. E isso é mágico!

O unicórnio, tocado com a gentileza e a empatia de Sophia e José, sorriu. Seus olhos brilharam com gratidão.

— Vocês têm um coração de ouro! — disse ele. — Em agradecimento, quero levá-los para um passeio pelas dunas mágicas!

Sophia e José montaram no unicórnio, sentindo a magia do momento. Voaram pelo deserto colorido, rindo e sentindo o vento em seus cabelos. O sol começava a se pôr, colorindo o céu com tons de laranja e rosa. Era hora de voltar para casa.

— Esse foi o melhor dia da minha vida! — disse Sophia, abraçando o unicórnio.

— Obrigado por nos mostrar a importância da empatia — completou José.

O unicórnio os deixou de volta no quarto de Sophia, no exato momento em que o último raio de sol desaparecia. O portal se fechou, deixando apenas uma leve brisa e o cheiro da aventura. Sophia e José sabiam que nunca esqueceriam o dia em que conheceram um unicórnio e aprenderam a importância da empatia no Deserto Mágico. E, quem sabe, em outro dia de sol quente, o portal mágico não se abriria novamente para uma nova aventura?

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