O patinho feio com Ana

O patinho feio com Ana

Era verão! O sol brilhava forte e o céu era azul, como um mar de algodão doce. Ana, com seu cabelo loiro e olhos castanhos, adorava o verão. Tudo parecia mais alegre, mais colorido, como se o sol sorrisse o tempo todo! Ela tinha acabado de se mudar da casa dela em Florianópolis para uma fazenda perto da cidade. Era uma mudança que Ana amou de coração! A fazenda era enorme, com um jardim lindo, um riacho que corria como uma fita prateada e um lago azul que parecia um espelho gigante. Ana podia brincar o dia inteiro, correr pelos campos, se esconder entre as árvores e usar seu superpoder: Fazer plantas crescerem rapidamente!

Ela adorava a fazenda, principalmente as cegonhas com suas pernas compridas e finas. Era um caminhar tão elegante que Ana tentava imitar, esticando as pernas e balançando os braços como se estivesse voando. Ela era muito carinhosa com todos os animais da fazenda, e adorava brincar com os patinhos no lago. Um dia, ela viu que uma pata estava chocando ovos! Era um momento mágico. Ana observava, fascinada, os ovinhos se quebrando e os filhotes de patinho nascendo, um a um. Mas um ovo, o maior de todos, não se rompia. A pata parecia preocupada, mas continuou chocando com carinho.

Dias depois, Ana voltou para a lagoa e viu que a pata não estava mais lá. O ovo grande tinha rachado e junto com os filhotes de patinho, havia outro filhote, maior, com penas de cores diferentes, um bico diferente, um jeito diferente. Ele parecia triste, com a cabeça baixa. Ana, que adorava fazer amizade com os animais, foi falar com o patinho esquisito: "Por que você está tão triste? Tem uma fazenda inteira e um jardim lindo para você conhecer! "

O patinho respondeu com voz baixa: "Eu sou diferente dos meus irmãos. Todos os outros patos da lagoa riem de mim e me chamam de esquisito." Ana, com sua voz doce e carinhosa, disse: "Eu adoro a sua companhia! Você é especial! Que tal brincarmos amanhã no meu esconderijo secreto? É um jardim secreto, onde ninguém nos encontra." O patinho, com a esperança brilhando nos olhos, concordou com um "Quack".

No dia seguinte, Ana voltou para o jardim secreto, mas o patinho não estava lá. Ele ficou tão triste que resolveu sair da fazenda e tentar encontrar outros amigos. Mas, por onde ele passava, os outros patos zombavam dele: "Olha, o patinho esquisito! " A jornada do patinho foi difícil. As estações do ano foram passando, e ele sempre se via tendo que mudar de lugar, pois nunca se sentia acolhido. A única coisa que o confortava era a natureza.

Ana continuava brincando na lagoa todos os dias, mas nada do seu amigo. Ela passava o tempo brincando com as flores que ela mesma fazia crescer rapidamente, usando seu superpoder. A primavera chegou e o patinho amava a primavera, assim como Ana amava o verão!

Depois de uma longa e difícil jornada, o patinho se viu próximo à lagoa onde nasceu. Ele se aproximou com cuidado, com medo que seus irmãos rissem dele. Mas quando chegou na beira da água, viu seu reflexo, como em um espelho! E ele não era mais um patinho feio, mas sim um belo cisne! Era por isso que todos o achavam tão esquisito!

Nesse dia, Ana foi brincar na água e reconheceu seu amigo! Que encontro especial! Ana ficou surpresa ao ver seu amigo cisne, seu coração cheio de alegria! Finalmente, eles podiam brincar juntos, sem medo e sem tristeza.

Ana e o cisne entenderam que ser esquisito não era errado, mas sim, apenas ser quem se é! Ser esquisito é ser diferente e isso todo mundo é! E não é que ser diferente é só ser quem a gente é?

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