O patinho feio com Gustavo

O patinho feio com Gustavo

Era verão! O sol brilhava forte, como se estivesse sorrindo para todos. As flores desabrochavam em cores vibrantes e o ar cheirava a felicidade. Gustavo, um menino de sete anos com cabelos pretos e ondulados, amava o verão! Ele tinha se mudado de Aracaju para uma fazenda, perto da natureza, e estava adorando!

Na fazenda, Gustavo tinha um lugar especial para brincar: um riacho que corria manso e um lago onde podia mergulhar. Ele adorava observar as cegonhas com suas pernas longas e finas. Tinha até tentado imitar o jeito delas de andar, com os braços esticados para cima, imitando as asas. Era muito engraçado!

Um dia, brincando com os patinhos na lagoa, Gustavo viu uma pata chocando ovos. Era mágico! De repente, os ovinhos começaram a rachar e os patinhos novinhos nasceram. Mas um ovo, o maior de todos, não se abriu. A pata parecia preocupada, mas continuou chocando.

Dias depois, Gustavo voltou à lagoa e a pata não estava mais lá. O ovo grande tinha rachado, e junto com os patinhos, havia um filhote diferente, maior, com penas de cores diferentes, um bico diferente, um jeito diferente. Ele parecia triste.

Gustavo, que sempre fazia amizade com os animais, foi falar com o patinho diferente. "Por que você está tão triste?", perguntou Gustavo. "Tem toda uma fazenda e um jardim lindo para você conhecer!"

O patinho baixou a cabeça. "Eu sou diferente dos meus irmãos", respondeu ele, com a voz chorosa. "Os outros patos da lagoa riem de mim e me chamam de esquisito."

"Eu adoro a companhia de você", disse Gustavo. "Você é especial! Amanhã, venha brincar comigo no meu esconderijo secreto, o Planeta dos Robôs! É um lugar seguro e divertido."

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No dia seguinte, Gustavo voltou para a lagoa, mas o patinho não estava lá. Ele ficou tão triste que decidiu sair de lá e tentar encontrar outros amigos. Mas por todo lugar que passava, os outros patos zombavam dele.

Foi uma jornada difícil para o patinho. As estações do ano foram passando e ele sempre se via tendo que mudar de lugar, porque nunca parecia ser acolhido. Ele se sentia acolhido pela natureza, apenas.

Gustavo ia brincar na lagoa todos os dias, mas nada do seu amigo patinho. Ele adorava brincar com seus braços robóticos, construindo robôs e inventando histórias sobre eles. Era um inventor!

A primavera chegou, e o patinho amava a primavera, assim como Gustavo amava o verão! Depois de uma longa e difícil jornada, o patinho se viu próximo à lagoa onde nasceu. Se aproximou com cuidado, afinal, não queria que seus irmãos rissem dele. Mas quando chegou na beira da água, viu seu reflexo, como em um espelho! E ele não era mais um patinho feio, mas sim, um belo cisne! Era por isso que todos o achavam tão esquisito!

Nesse dia, Gustavo foi brincar na água e reconheceu seu amigo! "Que encontro especial!", pensou Gustavo, espantado. Ele era muito inventivo e isso sempre o deixava curioso.

Finalmente, eles brincaram juntos com muita alegria! Gustavo e o cisne entenderam que ser esquisito não era errado, mas sim, apenas ser quem se é! Ser esquisito é ser diferente e isso todo mundo é!

E não é que ser diferente é só ser quem a gente é?

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