O patinho feio com Maria Eduarda

O patinho feio com Maria Eduarda

Era verão! O sol brilhava forte, pintando o céu de um azul tão intenso que parecia sorrir para a terra. Maria Eduarda, com seus cachinhos loiros e olhos verdes brilhantes, adorava o verão. Tudo parecia mais alegre e colorido, como se o mundo estivesse em festa!

Maria Eduarda tinha se mudado de Fortaleza para uma fazenda bem perto. A família dela queria estar mais perto da natureza e Maria Eduarda adorou a mudança! Na fazenda, ela podia brincar à vontade, correr pelos campos floridos e, claro, usar seu superpoder: criar doces mágicos!

Na fazenda, havia um riacho que corria como uma fita prateada e um lago azul onde Maria Eduarda adorava mergulhar. Ela também fazia amizade com os animais, mas as cegonhas sempre a fascinavam. As pernas longas e finas, a maneira como caminhavam com cuidado… Maria Eduarda, sonhadora como era, tentava imitar o andar das cegonhas, imaginando que era uma delas!

Um dia, enquanto brincava com os patinhos na lagoa, Maria Eduarda viu algo incrível: uma pata estava chocando ovos! Era um momento mágico, os ovinhos se quebrando e os filhotes de patinho nascendo. Mas um ovo, o maior de todos, não se rompia. A pata parecia preocupada, mas continuava a chocar.

Dias depois, Maria Eduarda voltou à lagoa e a pata não estava mais lá! O ovo grande tinha rachado e junto aos filhotes de patinho, havia um outro filhote, maior, com penas de cores diferentes, um bico diferente, um jeito diferente. Ele parecia triste.

Maria Eduarda, que amava fazer amizade com os animais, foi falar com o patinho diferente. "Por que você está tão triste? A fazenda é linda, o jardim é cheio de flores! Você tem tantos lugares para explorar!", disse ela.

O patinho respondeu, com a voz baixa, "Eu sou diferente dos meus irmãos, todos riem de mim. Eu não me sinto bem."

"Eu gosto de você!", disse Maria Eduarda com um sorriso. "Você é especial. Amanhã vou voltar para brincarmos. Venha comigo para o meu esconderijo, a Nuvem de Algodão, é um lugar mágico e seguro."

No dia seguinte, Maria Eduarda voltou para a lagoa, mas o patinho não estava lá. Ele havia ficado tão triste que resolveu sair de lá e tentar encontrar outros amigos. Mas por todo lugar que passava, os outros patos zombavam dele.

A jornada do patinho foi difícil. As estações do ano foram passando, e ele sempre se via tendo que mudar de lugar, pois nunca parecia ser acolhido. Ele só se sentia acolhido pela natureza.

Maria Eduarda ia brincar todos os dias na lagoa, mas nada do seu patinho amigo. Ela brincava de fazer doces mágicos, seu passatempo preferido!

A primavera chegou, e o patinho amava a primavera, assim como Maria Eduarda amava o verão! Depois de uma longa e difícil jornada, o patinho se viu próximo à lagoa onde nasceu. Ele se aproximou com cuidado, pois não queria que seus irmãos rissem dele. Mas quando chegou na beira da água, viu seu reflexo, como em um espelho! Ele não era mais um patinho feio, mas sim, um belo cisne! Era por isso que todos o achavam tão esquisito!

Nesse dia, Maria Eduarda foi brincar na água e reconheceu seu amigo! Que encontro especial! Maria Eduarda, sonhadora como sempre, ficou surpresa com a transformação do seu amigo! Finalmente, eles brincaram juntos, com muita alegria!

Maria Eduarda e o cisne entenderam que ser esquisito não era errado, mas sim, apenas ser quem se é! Ser esquisito é ser diferente, e isso todo mundo é!

E não é que ser diferente é só ser quem a gente é?

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