O Pic-Nic Misterioso no Parque

O Pic-Nic Misterioso no Parque

O sol da manhã espreitava pela janela do quarto de Arthur, fazendo cócegas em seus pezinhos. Ele se espreguiçou e bocejou, ainda sonhando com os livros que lia antes de dormir. Adélia, sua avó, entrou no quarto com um sorriso doce e uma cesta enorme nas mãos.

- Bom dia, meu detetive adormecido! – disse ela, com a voz melodiosa. – Preparei um piquenique no parque, cheio de delícias para nos dar energia!

Arthur abriu um sorriso, esquecendo dos sonhos. Ele amava os piqueniques de Adélia, sempre cheios de frutas coloridas, sucos naturais e sanduíches deliciosos! Afinal, ele sabia que a comida era como um combustível para o corpo, deixando-o forte para brincar e ler muitos livros.

No parque, o dia estava lindo! O céu azul era um enorme quadro sem nuvens, e a grama macia convidava a uma soneca. Enquanto Adélia estendia a toalha xadrez sob a sombra de uma árvore frondosa, Arthur notou algo diferente. No tronco da árvore, pequenas pegadas brilhavam como se fossem pó de ouro.

- Vovó, olha! – exclamou Arthur, apontando para as pegadas minúsculas. – O que será que fez isso? Parecem pegadas de... duendes!

Adélia arregalou os olhos e riu. Ela adorava as histórias fantásticas de Arthur e sua mania de desvendar mistérios.

- Duendes? – perguntou ela, fingindo surpresa. – Mas o que será que eles estariam fazendo por aqui?

Arthur, com os olhos brilhando de curiosidade, começou a seguir as pegadas. Elas levavam para um conjunto de flores coloridas, onde algumas pétalas pareciam ter sido mordiscadas.

- Hum, parece que os duendes gostam de um lanchinho diferente! – deduziu Arthur.

Ele se lembrou do que sua avó sempre dizia sobre a importância de uma alimentação saudável. Frutas, legumes, verduras, tudo isso dava energia para brincar e se aventurar. Será que os duendes também sabiam disso?

As pegadas continuavam, levando-os para um canto mais escondido do parque, onde um pequeno riacho corria alegremente. Perto da água, um grupo de pedrinhas formava um círculo perfeito, como uma mesa em miniatura. No centro, restos de amoras e framboesas indicavam um banquete.

- Incrível! – exclamou Arthur, maravilhado. – Os duendes realmente fizeram um piquenique aqui!

Adélia, observando tudo com um sorriso carinhoso, pegou algumas amoras da cesta e colocou-as delicadamente no centro do círculo de pedras.

- É claro que sim! – disse ela, piscando para Arthur. – E parece que eles adoram frutas vermelhas!

Enquanto voltavam para casa, com a barriga cheia de delícias e a cabeça cheia de novas histórias, Arthur se sentia feliz. Ele não tinha apenas desvendado o mistério do piquenique no parque, mas também aprendeu que até mesmo os seres mágicos, como os duendes, se alimentavam daquilo que a natureza oferecia de melhor.

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