O Príncipe Fantasma do Parque

O Príncipe Fantasma do Parque

Por que será que o papai do meu amigo Pedro fica invisível dentro do parque? Ele some e só volta a aparecer quando saímos do parque! – perguntou o Pedro para o Arthur, enquanto os dois amigos andavam de bicicleta em círculos na pracinha do prédio.

Arthur, com seus três anos de pura esperteza, coçou a cabeça.

- Talvez ele vire um fantasma, Pedro! Só pode ser isso! – respondeu Arthur, com os olhos arregalados.

Os dois amigos decidiram então que, no dia seguinte, iriam desvendar o mistério do papai fantasma do parque! Combinaram de ir ao Parque Barigui, o maior e mais cheio de árvores de Curitiba, para brincar e procurar pistas. Arthur estava um pouquinho assustado, mas sabia que, se algo desse errado, ele era muito esperto e ia dar um jeito! Era isso que sua amiga Yuna, uma coruja muito sábia e mágica que vivia na biblioteca do prédio, sempre dizia: “Arthur, você é mais forte do que pensa! Nunca se esqueça da sua resiliência!”.

No dia seguinte, lá estavam eles, Arthur e Pedro, com suas bicicletas coloridas, entrando no Parque Barigui. O sol brincava de se esconder nas folhas das árvores, criando um monte de sombras que dançavam no chão.

- Olha, Pedro! Um castelo! – gritou Arthur, apontando para um antigo parquinho de madeira que parecia mesmo um castelo de verdade.

De repente, o papai do Pedro disse:

- Acho que vou sentar um pouquinho aqui nesse banco, Pedro. Vocês podem brincar no castelo, mas não vão muito longe, hein?

Mal o papai do Pedro tinha terminado de falar, Pedro e Arthur correram para dentro do castelo. Era cheio de túneis, pontes e escorregadores. Tinha até um fosso com areia fofinha!

- Olha, Arthur, um fantasma! – gritou Pedro, apontando para uma sombra esquisita que se mexia atrás de um dos pilares do castelo.

Arthur, que era muito corajoso (só um pouquinho medroso), resolveu investigar. Chegou bem pertinho da sombra e… surpresa! Era só a cortina do casaco do papai do Pedro, que tinha ficado preso num prego!

- Pedro, não é um fantasma! É só o casaco do seu pai! – disse Arthur, aliviado.

Nesse momento, o papai do Pedro apareceu na entrada do castelo, com um sorriso no rosto.

- Vocês viram que legal? Meu casaco quase virou um fantasma! – disse ele, rindo.

Arthur e Pedro se olharam e começaram a rir também. Eles tinham descoberto que não existia nenhum fantasma, era só o papai do Pedro que gostava de pregar peças!

E assim, Arthur aprendeu mais uma lição importante com sua amiga Yuna: às vezes, as coisas que parecem assustadoras podem ter uma explicação bem simples. É só ter um pouquinho de coragem e, claro, muita resiliência para enfrentar os desafios!

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