O Segredo da Floresta Mágica

O Segredo da Floresta Mágica

O cheirinho de bolo de chocolate invadiu o quarto de Arthur. Ele abriu os olhinhos devagar, ainda sonolento. Cacau, sua cachorrinha peluda, já estava prontinha para brincar, abanando o rabo com força.

"Bom dia, Cacau!", disse Arthur com um sorriso.

Ele sabia que a mamãe tinha feito seu bolo favorito porque hoje era seu aniversário de três anos! Arthur estava crescendo! Mas ele gostava tanto de ser pequeno, de brincar e sonhar...

De repente, um barulhinho diferente chamou a atenção de Arthur. Era como se fosse um sininho tocando, vindo lá do quintal. Curioso, Arthur seguiu o som, com Cacau na sua cola, até chegar a um canto do jardim. E adivinha só o que ele viu? Uma portinha minúscula, escondida atrás de um vaso de margaridas!

A portinha se abriu, revelando um caminho iluminado por vagalumes. Arthur, corajoso, resolveu entrar. Cacau, sempre a tiracolo, foi logo atrás, latindo animada. O caminho os levou para um lugar mágico: a Floresta Encantada!

Árvores gigantescas, mais altas que prédios, davam boas-vindas com suas copas frondosas. Flores coloridas sorriam, e o ar era doce como mel. No meio da floresta, Arthur viu duendes brincando de pique-esconde. Eles eram pequeninos, com chapéus pontudos e orelhas pontudas.

“Olá!”, disse Arthur tímido.

Os duendes pararam de brincar e olharam para Arthur curiosos.

“Você é novo por aqui!”, disse um duende com um sorriso sapeca. “O que te traz à Floresta Encantada?”

“É meu aniversário!”, respondeu Arthur, “E eu descobri essa floresta mágica!”

“Que legal!”, exclamou o duende. “Nós, duendes, adoramos festas! Sabe por que mais gostamos de aniversários? Porque eles significam que estamos crescendo! E crescer é uma aventura!”

Arthur nunca tinha pensado em crescer como uma aventura. Ele sempre achou que crescer significava deixar de brincar e sonhar. Mas os duendes pareciam tão felizes em crescer!

Os duendes convidaram Arthur para brincar com eles. Eles correram pela floresta, subiram em árvores enormes e aprenderam a falar com os esquilos. Arthur descobriu que crescer não significava deixar de se divertir, mas sim descobrir um mundo cheio de coisas novas e emocionantes!

Cacau também se divertia. Ela corria atrás das borboletas, brincava com os duendes e até aprendeu a rolar em cima de cogumelos macios como almofadas.

No final do dia, Arthur estava exausto, mas muito feliz. Ele tinha aprendido uma lição valiosa com os duendes: crescer faz parte da vida, e a vida é uma grande e divertida aventura!

Os duendes se despediram de Arthur e Cacau com abraços apertados e prometeram que se encontrariam de novo na Floresta Encantada.

Arthur e Cacau voltaram pelo caminho de vagalumes, com o coração cheio de alegria. Ao chegarem ao jardim, a portinha sumiu como num passe de mágica.

Naquela noite, abraçado com Cacau, Arthur comeu seu bolo de chocolate, pensando em todas as aventuras que viveria enquanto crescia. Afinal, crescer era mesmo muito legal!

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