Arthur estava brincando com seus carrinhos no quintal quando viu algo brilhante cair do céu! Parecia uma estrela cadente, mas em vez de desaparecer, pousou atrás do velho pé de manga. Curioso, Arthur correu até lá e... surpresa! Era uma pena cor-de-rosa, brilhante como o sol! Naquele momento, vovô Lindolfo apareceu.
- Vovô, olha que pena linda! Você acha que caiu do céu? - perguntou Arthur, os olhinhos brilhando de curiosidade.
- Que pena mais interessante, Arthur - disse vovô, examinando-a com cuidado. - Sabe, essa pena me lembra uma história que ouvi quando era criança... sobre fadas que vivem em um vulcão!
- Fadas? Um vulcão? - Arthur ficou ainda mais curioso.
Vovô Lindolfo contou que, em um lugar distante, existia um vulcão mágico onde moravam fadas pequenininhas, com asas de borboleta e varinhas de condão. Elas eram responsáveis por espalhar alegria e beleza pelo mundo. E, segundo a lenda, quem encontrasse uma pena de fada receberia um desejo!
Arthur, fascinado pela história, quis conhecer aquelas fadas mágicas. Afinal, crescer era descobrir coisas novas e viver grandes aventuras!
- Vovô, vamos encontrar esse vulcão? Por favor! - implorou Arthur.
Vovô Lindolfo, sempre animado para uma aventura, concordou. Juntos, eles pegaram um mapa antigo, uma cesta com lanchinhos deliciosos e partiram em uma grande expedição!
A viagem foi longa, mas Arthur se divertiu ouvindo as histórias do vovô. Finalmente, chegaram a um lugar diferente de tudo que Arthur já tinha visto: o ar era quente, o chão tinha cores vibrantes e uma fumacinha branca saía da ponta de uma montanha enorme - o vulcão!
- É aqui, Arthur! - anunciou vovô Lindolfo, apontando para a montanha.
Arthur estava maravilhado. O vulcão era enorme e imponente! Será que as fadas realmente moravam ali dentro?
Enquanto subiam a trilha, encontraram pegadas minúsculas brilhando no chão. Pareciam... purpurina! Seriam rastros das fadas?
Arthur, com seus olhinhos atentos, seguiu as pegadas até uma pequena caverna escondida atrás de uma cachoeira. Lá dentro, tudo era brilhante e colorido, com pedrinhas que pareciam joias e flores que Arthur nunca tinha visto antes.
De repente, uma fada minúscula, com asas brilhantes e um vestido feito de pétalas de rosa, apareceu flutuando no ar!
- Olá! - disse a fadinha com uma voz doce como mel. - Sejam bem-vindos ao nosso lar.
Arthur e vovô Lindolfo ficaram encantados! A fadinha explicou que elas estavam tristes porque a pedra mágica do vulcão, responsável por manter o equilíbrio da natureza, havia sumido! Sem ela, o vulcão poderia entrar em erupção.
Arthur, corajoso, decidiu ajudar! Ele sabia que crescer significava também ter responsabilidades e ajudar os outros.
Junto com vovô Lindolfo e a fadinha, Arthur procurou a pedra mágica por toda a caverna. Ele olhou atrás das pedras, embaixo das flores, mas nada! Parecia impossível encontrar a pedra.
- Espere um pouco! - exclamou Arthur, lembrando de suas habilidades de detetive. - Se a pedra sumiu, alguém deve ter pegado!
A fadinha confirmou, contando que um duende travesso visitou a caverna recentemente. Arthur, com sua inteligência, deduziu que o duende devia ter escondido a pedra!
Seguindo as pistas deixadas pelo duende, Arthur e seus amigos encontraram a pedra mágica escondida dentro de um coco! O duende, arrependido, confessou que só queria fazer uma brincadeira.
Arthur devolveu a pedra mágica para as fadas, que ficaram muito felizes! O vulcão estava salvo e a natureza em equilíbrio. Como agradecimento, as fadas realizaram o desejo de Arthur: conhecer o mundo mágico das fadas.
Arthur e vovô Lindolfo se despediram das fadas e voltaram para casa, com o coração cheio de alegria e uma história incrível para contar. Arthur aprendeu que crescer é uma aventura maravilhosa, cheia de surpresas, novos amigos e a chance de fazer o bem!
