Como seria legal se a gente pudesse voar como os passarinhos, né Filó? - Maria olhou para seu cachorro, Filó, com um brilho nos olhos. Filó latiu duas vezes, como se concordasse. Maria adorava passarinhos! Seus cantos, suas cores, a maneira como voavam tão alto... tudo neles a fascinava.
Naquela tarde, Maria e Filó brincavam no quintal de casa, em Goiânia. O sol estava quentinho e uma brisa gostosa balançava as folhas das árvores. Maria corria atrás de uma borboleta amarela quando, de repente, viu algo diferente no céu. Parecia uma estrela... mas estava se mexendo muito rápido!
A "estrela" foi se aproximando, se aproximando, até que Maria percebeu que não era uma estrela coisa nenhuma! Era uma nave espacial, colorida e brilhante, que pousou suavemente no jardim da casa ao lado. Da nave, saiu um passarinho... mas não era um passarinho comum. Ele era maior, com penas azuis e douradas, e usava um colete minúsculo com botões que brilhavam.
O passarinho voou até Maria e, para sua surpresa, começou a falar! "Olá, Maria! Meu nome é Celeste, e preciso da sua ajuda! Você pode vir comigo até o Castelo Colorido?". Maria arregalou os olhos. Ela sempre soube que um dia viveria uma aventura mágica!
Sem pensar duas vezes, Maria pegou na coleira de Filó e, juntos, seguiram Celeste até a nave. A porta se abriu e, em um piscar de olhos, eles estavam voando pelo céu! Maria podia ver as casas, os carros e as pessoas lá embaixo, parecendo miniaturas. Que sensação incrível!
O Castelo Colorido era ainda mais lindo de perto! Localizado no topo de uma montanha, suas torres pareciam tocar o céu. Era todo feito de pedras preciosas que brilhavam sob o sol, refletindo todas as cores do arco-íris. Havia jardins floridos, fontes de água cristalina e seres mágicos que Maria nunca imaginou que existissem.
Celeste explicou que o rei do Castelo Colorido, um sábio mago, estava muito doente. Ele havia perdido a vontade de viver e, com isso, o castelo e o reino inteiro estavam perdendo suas cores! A magia estava desaparecendo!
"Só uma criança que ama a natureza e seus habitantes pode nos ajudar!", disse Celeste, triste. "Você precisa conversar com os animais do Bosque Encantado, Maria. Eles sabem o segredo para alegrar o rei!".
Maria, corajosa e determinada, aceitou o desafio. Acompanhada de Filó, que pulava animado, ela entrou no Bosque Encantado. Era um lugar mágico, cheio de árvores gigantes, flores perfumadas e riachos de água cristalina.
Maria usou seu dom especial para falar com os animais: esquilos tagarelas, coelhinhos fofinhos, até um esquilo voador muito esperto! Cada animal que Maria encontrava lhe dava uma pista, um enigma a ser resolvido, que a guiava cada vez mais perto do segredo.
Finalmente, depois de muitas aventuras, Maria encontrou o ser mais sábio do bosque: uma coruja com olhos brilhantes e penas macias como a noite. A coruja revelou o segredo: o rei precisava se reconectar com a natureza, ouvir o canto dos pássaros, sentir o cheiro das flores, lembrar da beleza da vida!
Maria voltou correndo para o castelo, com Filó latindo ao seu lado, e contou tudo ao rei. O rei, inspirado pelas palavras de Maria, decidiu visitar o Bosque Encantado. Ao respirar o ar puro, ouvir o canto melodioso dos pássaros e sentir a grama macia sob seus pés, um sorriso brotou em seu rosto.
A magia voltou ao Castelo Colorido! As cores voltaram a brilhar, as flores floresceram ainda mais belas, e a alegria contagiou todos os seres mágicos. Maria, Filó e Celeste foram recebidos como heróis!
Depois de um banquete delicioso, era hora de voltar para casa. Maria se despediu de seus novos amigos, com a promessa de voltar para visitá-los em breve. Celeste os levou de volta para casa na nave espacial.
De volta ao seu quarto, Maria olhou para Filó. “Que aventura incrível, né Filó?”. Filó latiu, abanando o rabo. Maria sabia que nunca esqueceria o Castelo Colorido, os amigos que fez e a importância de proteger a natureza. Afinal, a magia da vida estava em cada detalhe!