O Segredo do Vulcão Falante

O Segredo do Vulcão Falante

Uma noite estrelada em Recife, Helena, com seus quatro anos, ouviu a avó Adélia contar uma lenda: "Dizem que no topo do Vulcão Falante, mora um dinossauro mágico que ensina a importância de se colocar no lugar do outro!". Helena, que amava animais e já conversava com os seus bichinhos de estimação como se fossem gente, ficou encantada com a ideia de um lugar mágico onde podia entender o coraçãozinho de todos os seres vivos.

Naquela noite, Helena sonhou com um dinossauro enorme, com escamas cor de arco-íris, que soltava fumaça colorida pelo nariz e dizia: “Helena, venha me encontrar! Preciso da sua ajuda!”. Ao acordar, a menina sabia que precisava ir até o Vulcão Falante.

- Vovó, você já viu um vulcão de perto? - perguntou Helena, com os olhinhos brilhando de curiosidade.

Vovó Adélia, com seus 61 anos e um coração cheio de histórias, sorriu.

- Já sim, minha querida. Mas só quando era uma menina aventureira como você!

- Você pode me levar lá? - pediu Helena, já imaginando a aventura que as esperava.

Vovó Adélia sabia que não podia dizer não à sua netinha esperta e corajosa. Então, prepararam as mochilas com água, lanchinhos e um grande chapéu para proteger do sol. E lá foram elas, vovó e neta, de mãos dadas, rumo ao Vulcão Falante.

A caminhada foi longa, mas emocionante! Elas viram passarinhos coloridos, esquilos brincando nas árvores e até um rio com peixinhos dourados. Quando chegaram na base do vulcão, Helena sentiu um friozinho na barriga. Era alto e imponente, com lava vermelha escorrendo como um rio de fogo!

- Que lugar incrível! - exclamou Helena, maravilhada com a beleza assustadora do vulcão.

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De repente, ouviram um estrondo! Era o dinossauro da lenda, que saía de dentro do vulcão. Ele era ainda mais colorido e maior do que Helena imaginava! Tinha escamas vermelhas, amarelas, azuis e verdes, e seus olhos eram como duas jabuticabas brilhantes.

- Olá, Helena! - disse o dinossauro com uma voz grave e estrondosa, que fez tremer o chão. - Sou o Fogo-Frio, o guardião da empatia!

Helena, sem medo, se aproximou do dinossauro gigante.

- Você fala?! - perguntou Helena, surpresa.

- Claro que falo! E você me entende! - respondeu Fogo-Frio, com um sorriso que deixava à mostra seus dentes pontudos. - É porque você tem um coração puro e capaz de entender os sentimentos dos outros!

Fogo-Frio explicou que estava triste porque os outros animais tinham medo dele por causa de sua aparência e do vulcão.

- Eles não tentam me conhecer! - lamentou Fogo-Frio, com uma lágrima de lava escorrendo pelo seu rosto.

Helena, usando seu superpoder de falar com os animais, organizou um encontro entre Fogo-Frio e os outros bichos. Ela explicou para os animais que eles deviam tentar entender Fogo-Frio e não julgá-lo pela aparência ou pelo lugar diferente onde vivia.

No começo, os animais ficaram hesitantes, mas a coragem e gentileza de Helena os contagiou! Um a um, eles se aproximaram de Fogo-Frio e descobriram que, por baixo de toda aquela fumaça e fogo, ele era um gigante gentil e brincalhão.

A partir daquele dia, o Vulcão Falante deixou de ser um lugar solitário e se tornou um ponto de encontro para todos os animais da floresta. Eles aprenderam que a empatia era o caminho para a amizade e que, por baixo das diferenças, todos podiam se conectar e viver em harmonia.

E foi assim que Helena, com a ajuda de sua avó Adélia e do dinossauro Fogo-Frio, ensinou a todos a importância de se colocar no lugar do outro, mostrando que a empatia é o que realmente importa!

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