O Sorriso Mágico de Enzo

O Sorriso Mágico de Enzo

"Olha só o que eu achei!" A mamãe de Enzo segurava um mapa antigo, cheio de desenhos de sereias e navios piratas. "Um mapa da Praia da Confiança, onde dizem que mora um mago muito especial!"

Enzo, que mesmo sorridente era um pouquinho medroso, se escondeu atrás do seu fiel amigo Pogo, um cachorro que sonhava em ser um unicórnio. "Um mago? E se ele fizer mágica em mim?"

"Bobagem, Enzo!" Pogo latiu, corajoso. "Magos são legais! Vamos nessa aventura!"

A Praia da Confiança ficava pertinho do Rio de Janeiro, onde eles moravam. O céu era azul como um lápis de cor novo, e a areia era branquinha como açúcar. Enzo e Pogo construíram um castelo de areia enorme, enquanto a mamãe lia o mapa.

"Para encontrar o mago," ela leu, "precisamos achar a palmeira que canta!"

De repente, uma melodia suave preencheu o ar. Era uma palmeira, balançando suas folhas como se estivesse dançando!

"Que lindo!" Enzo exclamou, esquecendo um pouco do medo.

Debaixo da palmeira, um senhor de barba branca e chapéu pontudo sorria. "Olá! Sou o Mago da Confiança. Em que posso ajudar?"

Enzo, tímido, sussurrou: "Eu queria ser mais corajoso, como o Pogo."

O mago riu, um som gostoso como água na panela de brigadeiro. "A coragem mora dentro de você, Enzo. Só precisa deixar ela brilhar! A verdadeira confiança vem de se conhecer, se gostar e acreditar em si mesmo."

O mago entregou a Enzo uma concha mágica. "Quando precisar de coragem, escute o mar dentro dela."

Enzo correu até a beira da água e escutou. O barulho das ondas parecia dizer: "Você é forte! Você é capaz!"

Naquele dia, Enzo aprendeu que a maior magia vinha de dentro dele mesmo. Ele voltou para casa com um sorriso enorme, pronto para enfrentar qualquer desafio, assim como o Pogo, que latia feliz, imaginando que a concha mágica o transformaria em um unicórnio.

De volta ao seu quarto, Enzo guardou a concha com carinho debaixo da cama, seu esconderijo secreto. Ele sabia que, sempre que precisasse, a magia da autoconfiança estaria lá, esperando por ele. E ele não precisava ter medo, porque descobriu que ser ele mesmo já era a maior aventura de todas!

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