O Sumiço da Cor na Feira

O Sumiço da Cor na Feira

Enzo, um menino sorridente de cinco anos, adorava ir à feira livre com sua cachorrinha Cacau. Ele amava as cores vibrantes das frutas, o cheiro doce dos bolos e a alegria dos feirantes! Mas, em um domingo ensolarado, algo muito estranho aconteceu: a feira amanheceu totalmente sem cor! As mangas não eram mais amarelas, as beterrabas perderam o roxo e até o pelo caramelo da Cacau parecia cinza!

“Mamãe, cadê as cores da feira?”, perguntou Enzo, com os olhos arregalados.

"Que coisa mais estranha, Enzo! Nunca vi nada parecido!", exclamou a mãe, confusa.

De repente, um senhor baixinho, com um chapéu pontudinho e uma barba comprida até o chão, apareceu ao lado deles. Era o Seu Benedito, o feirante mais antigo daquela feira, e ele parecia saber o que estava acontecendo.

“Foram os duendes da floresta!”, disse Seu Benedito, com um ar misterioso. “Eles estão zangados porque alguém jogou lixo na floresta, e agora roubaram todas as cores da feira!”.

Enzo, que apesar de sorridente era um pouco medroso, sentiu um frio na barriga. Mas ele sabia que precisava ajudar a trazer as cores de volta! Afinal, o que seria da feira sem a cor vermelha do morango, o verde da alface e o amarelo da banana?

“Como podemos ajudar os duendes, Seu Benedito?”, perguntou a mãe de Enzo.

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"Acho que sei o que fazer", disse Enzo, lembrando de como sua mãe sempre falava sobre a importância de ser resiliente. Ele sabia que, mesmo com medo, podia ser forte e enfrentar esse desafio! "Vamos até a floresta e mostrar aos duendes como é importante cuidar da natureza. Se a gente limpar a floresta, talvez eles devolvam as cores!”.

E assim, Enzo, sua mãe e a cachorrinha Cacau, que não parava de latir animada com a aventura, seguiram Seu Benedito até a floresta. Lá, eles encontraram garrafas, sacolas plásticas e outros lixos espalhados pelo chão.

Enquanto recolhiam o lixo, Enzo pensava: “Mesmo com medo, eu fui forte! Ajudar os outros me deixou mais corajoso”.

De repente, ouviram risinhos gostosos vindos de trás das árvores. Eram os duendes! Eles eram pequeninos, com a pele verde e orelhas pontudas. Em suas mãozinhas, seguravam potes de vidro cheios de pó colorido.

“Olha! Eles estão limpando nosso lar!”, disse um duende com voz fininha.

“É verdade! Acho que podemos devolver as cores agora!”, exclamou outro.

Os duendes então sopraram o pó mágico sobre a floresta e, num piscar de olhos, as cores voltaram a brilhar! As flores, as árvores, e até os cogumelos, ficaram mais vibrantes do que nunca.

Enzo, aliviado e feliz, aprendeu que ser resiliente não é não sentir medo, mas sim, ter coragem para enfrentar os desafios. E que cuidar da natureza é importante não só para os duendes, mas para todos nós!

Ao voltar para a feira, tudo estava ainda mais bonito e colorido. Enzo abraçou Cacau, que latiu feliz, e comprou um saco de laranjas - agora bem laranjinhas - para comemorar! Afinal, ele tinha enfrentado seus medos e salvado o dia!

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