O Susto do Arthur na Praia

O Susto do Arthur na Praia

- Pogo, você sabia que praias são lugares mágicos? - perguntou Arthur, com os olhinhos brilhando de curiosidade.

- Auau! Mágicas? Será que tem unicórnios por lá? - latiu Pogo, balançando o rabo com entusiasmo.

Arthur, um menino muito esperto de três anos, amava ler sobre lugares novos com seu melhor amigo Pogo, um cachorrinho muito corajoso que sonhava em ser um unicórnio. Naquela manhã, eles estavam lendo sobre as praias, com seus coqueiros, areia branquinha e mar azul.

- Dizem que temos que ter respeito para ver a mágica da praia - disse Arthur, lembrando do que sua mãe sempre falava. - Respeitar o mar, a areia e todos que estão por perto.

Pogo latiu, concordando. Ele não sabia muito bem o que era respeito, mas se era importante para ver mágica, ele estava dentro!

Chegando na praia, Arthur ficou encantado! Era ainda mais bonito do que nos livros. Ele e Pogo correram pela areia e brincaram com as conchinhas. De repente, Arthur viu algo diferente. Pareciam pequenos seres coloridos, correndo entre as folhas das árvores.

- Pogo, olha! - Arthur apontou, os olhos arregalados. - Seriam duendes?

Pogo latiu, assustado. Duendes? Ele nunca tinha visto um de perto! Os duendes, vendo que Arthur era um menino gentil e respeitava a praia, se aproximaram.

- Olá! - disse um duende com um chapéu de folha. - Somos os guardiões da praia. Você é bem-vindo aqui, Arthur!

Arthur ficou maravilhado! Era tudo verdade! As praias eram mágicas e cheias de duendes! Ele passou a tarde toda brincando com seus novos amigos, aprendendo sobre a importância de cuidar da natureza.

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Enquanto isso, Pogo corria pela areia, latindo para as ondas do mar. De repente, ele viu algo brilhando na areia. Era um chifre! Um chifre de unicórnio! Pogo não podia acreditar! Ele finalmente tinha encontrado!

Cheio de orgulho, Pogo correu até Arthur, latindo e mostrando seu tesouro.

- Pogo, você encontrou um chifre de verdade? - Arthur arregalou os olhos, surpreso.

Os duendes se aproximaram, curiosos. Um deles, com uma barba comprida e branca, pegou o chifre delicadamente.

- Este chifre é mágico - disse o duende, com um sorriso. - Ele pertence a um unicórnio da floresta. Ele deve ter vindo brincar na praia e o perdeu.

Pogo ficou triste. Ele queria muito ficar com o chifre, mas entendia que não podia. Era preciso respeitar o unicórnio e devolver seu pertence.

- Tudo bem - disse Arthur, acariciando Pogo. - Vamos encontrar o unicórnio e devolver o chifre. Tenho certeza que ele está sentindo muita falta!

Os duendes, vendo a atitude respeitosa de Arthur e Pogo, decidiram ajudá-los. Eles usaram sua magia para guiar os amigos até a floresta, onde encontraram o unicórnio. Ele estava triste, procurando por seu chifre perdido.

Arthur e Pogo se aproximaram com cuidado e devolveram o chifre. O unicórnio, feliz e aliviado, agradeceu aos amigos com um lindo arco-íris que coloriu todo o céu.

Arthur e Pogo aprenderam que o respeito é muito importante, seja na praia, na floresta ou em qualquer lugar. E que, quando agimos com respeito, a mágica acontece! No final do dia, Arthur e Pogo voltaram para casa cansados, mas felizes. Eles tinham vivido uma aventura incrível e aprenderam uma lição valiosa sobre o respeito.

- Sabe Pogo, - disse Arthur, abraçando seu amigo peludo - a praia é realmente um lugar mágico! Principalmente quando a gente respeita a natureza e todos que vivem nela.

E Pogo, ainda sonhando em ser um unicórnio, latiu em concordância, sabendo que a verdadeira magia estava em ser gentil e respeitoso.

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