Onde moram as cores, mamãe? – perguntou Arthur, com os olhinhos brilhando de curiosidade. Ele estava deitado em sua caminha, no aconchego do seu quarto, pronto para a história da noite.
A mamãe sorriu. Arthur sempre fazia as perguntas mais interessantes!
- As cores moram na nossa imaginação, meu amor! – respondeu ela, acariciando os cabelos macios do filho. - E a imaginação é como um unicórnio mágico: cheia de cores vibrantes e brilhantes!
Mas Arthur, esperto como era, queria saber mais.
- E onde mora o unicórnio, mamãe? Ele mora na nossa casa?
A mamãe riu.
- Quem sabe? Talvez ele esteja escondido na nossa casa agora mesmo, esperando por uma criança criativa para brincar!
Cacau, o cachorro de Arthur, latiu como se concordasse. Ele adorava brincar!
Naquela noite, Arthur sonhou com um unicórnio colorido. Ele estava em um lugar mágico, cheio de luzes brilhantes e cores vibrantes. O unicórnio, com sua crina brilhante como o arco-íris, olhou para Arthur e disse:
- A criatividade é como um jardim mágico! Para fazê-la florescer, precisamos plantar sementes de ideias e regá-las com nossa imaginação!
Arthur acordou inspirado! Ele queria encontrar o unicórnio e aprender a usar a sua criatividade. Correu para a sala, onde a mamãe estava lendo um livro.
- Mamãe, vamos plantar um jardim mágico! – exclamou Arthur, cheio de entusiasmo.
A mamãe adorou a ideia! Juntos, eles pegaram tinta, papel, pincéis e lápis de cor. Cacau, animado com a agitação, corria em círculos, latindo alegremente.
Arthur, inspirado pelo sonho, começou a desenhar um unicórnio. Era um unicórnio especial, diferente de todos os outros que ele já tinha visto. Este unicórnio tinha asas brilhantes como o céu noturno e chifres que mudavam de cor como um camaleão.
A cada traço, Arthur sentia sua imaginação voar! Ele desenhou um mundo mágico onde o unicórnio vivia: um lugar cheio de flores gigantes, árvores que cantavam e riachos de chocolate.
Enquanto Arthur desenhava, Cacau se aproximou e, sem querer, esbarrou no pote de tinta azul. A tinta se espalhou pelo desenho de Arthur, formando um grande borrão azul.
Arthur, no começo, ficou chateado. Mas então, ele viu uma oportunidade! Usando o borrão azul, ele desenhou um lindo céu estrelado.
- Viu, Arthur? – disse a mamãe, orgulhosa. - Às vezes, os erros nos ajudam a ser ainda mais criativos!
Arthur sorriu. Ele tinha aprendido uma lição importante naquele dia: a criatividade estava em toda parte, bastava usar a imaginação!
Enquanto o sol se punha, colorindo o céu com tons de laranja e rosa, Arthur olhou para o seu desenho. O unicórnio parecia sorrir para ele, como se dissesse: "Você encontrou a magia da criatividade!".
E Arthur sabia que, mesmo quando crescesse, nunca deixaria a chama da criatividade se apagar. Afinal, ele tinha um unicórnio mágico morando em seu coração!