Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Catarina. Ela adorava passear pela floresta, observando as borboletas que esvoaçavam entre as flores. No dia em que a história vai começar, Catarina estava em uma clareira, brincando de observar as formigas que carregavam folhas maiores que elas. De repente, escutou vozes e murmurinhos vindos do meio das árvores. A curiosidade de Catarina a fez se aproximar! Ela adorava descobrir novas aventuras!
"Que conversa é essa?", pensou Catarina, espiando por entre as árvores.
E então, Catarina viu três porquinhas! Elas eram as mais engraçadas que ela já tinha visto! Uma delas, a mais gordinha, usava um laço rosa na orelha e corria para todo lado, rindo. A do meio, magrinha e esperta, tinha um chapéu de palha e observava tudo com atenção. E a mais nova, a mais fofinha, tinha um rabo que mexia sem parar, como um balancim.
"Olá! Vocês estão brincando de quê?", perguntou Catarina, curiosa.
As porquinhas se viraram de repente, e a mais nova, com a voz fina, perguntou: "Você mora em uma casa?".
"Claro! Moro em João Pessoa, em uma casa bem aconchegante com a minha família!", respondeu Catarina, confusa.
"Nós também morávamos em uma casa, mas a mamãe disse que estávamos grandes e precisávamos construir as nossas próprias casas!", explicou a porquinha mais nova. "Ela nos avisou que a floresta é perigosa, tem um lobo que adora comer porquinhos! Tivemos que sair de casa, sabe?".
"Ah, que medo!", exclamou Catarina, colocando a mão na boca. Ela tinha apenas cinco anos e a ideia de um lobo na floresta era assustadora.
"Mas não se preocupe! Podemos te ajudar!", disse a porquinha gordinha, animada. "Cada uma de nós vai construir a sua própria casa!".
As porquinhas começaram a trabalhar. A primeira porquinha escolheu usar palha, amarrou em grandes blocos e fez a sua casa rapidinho. "Pronto! Agora vou brincar!", gritou ela.
"Espera um pouco!", disse Catarina, "Vamos ajudar todas juntas, assim podemos brincar depois!".
As porquinhas concordaram e Catarina ajudou a segunda porquinha a construir a sua casa de madeira. Elas cortaram árvores, fizeram o telhado, as portas e as janelas. Mas a porquinha ficou tão animada para brincar que nem se preocupou em colocar muitos pregos.
"A minha casa está pronta! Vou brincar!", gritou ela, correndo para a floresta.
A terceira porquinha era a mais cuidadosa. Ela queria construir uma casa como a de sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado bem seguro. Catarina e a porquinha trabalharam muito, suaram, mas também deram muitas risadas. Elas se divertiam enquanto construíam!
"Finalmente, nossa casa está pronta!", disse a porquinha, orgulhosa. "Vamos comer algo na minha casa nova!".
Catarina estava faminta e curiosa para conhecer a casa da porquinha. Elas prepararam uma deliciosa sopa no fogão à lenha que tinham construído.
Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Catarina ficaram com medo! O lobo, faminto e com a barriga roncando, foi direto para a casa de palha. "Ufa!", soprou ele com toda a força. A casa de palha desabou! A porquinha que vivia ali saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la.
"Vamos para o meu Jardim Mágico!", exclamou Catarina, preocupada. "Ele é um lugar secreto, bem seguro!".
O lobo, com a barriga roncando alto, não perdeu tempo e foi para a casa de madeira. "Ufa! Ufa!", soprou ele, duas vezes. A casa desabou e a segunda porquinha saiu correndo, encontrando sua irmã escondida na floresta.
O lobo, irritado, foi para a casa de tijolos, onde o cheiro delicioso da sopa saía pela chaminé. "Ufa! Ufa! Ufa!", soprou ele, mas nada aconteceu! A casa era muito forte. O lobo resolveu descer pela chaminé. Parecia uma boa ideia! Mas, quando ele começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! O seu rabo estava pegando fogo!
Dessa vez, era o lobo quem sentia medo! Ele saiu correndo, deixando a casa das porquinhas para trás.
As duas porquinhas que estavam escondidas deram risada quando viram o lobo correndo e puderam voltar para a casa. Sua irmã as acolheu e, junto com Catarina, tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!
E assim, Catarina e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!