As três porquinhas com Heloísa

As três porquinhas com Heloísa

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Heloísa. Ela amava passear pela floresta, imaginando sereias nadando em águas cristalinas. Um dia, enquanto explorava o gramado, Heloísa observava formigas carregando folhas, quando ouviu vozes. “Que conversa animada!”, pensou Heloísa, curiosa. Ela seguiu as vozes, sua mente cheia de perguntas.

“Olá!”, disse Heloísa, chegando a uma clareira. Lá estavam três porquinhas, cada uma mais engraçada que a outra! A primeira, chamada Rosinha, tinha o focinho arrebitado e a orelha esquerda caída. A segunda, chamada Branquinha, tinha um rabinho que parecia um pincel e o corpo todo salpicado de pintinhas. A terceira, chamada Pretinha, usava uma fita vermelha no pescoço e adorava cantarolar.

“Você mora em uma casa?”, perguntou Rosinha, antes mesmo de se apresentar.

“Claro que sim!”, respondeu Heloísa, um pouco confusa. “Eu moro em São Paulo, em uma casa aconchegante com minha família.”

“Nós também morávamos em uma casa!”, disse Pretinha, a mais nova. “Mas agora somos grandes e precisamos construir as nossas próprias casas! Nossa mamãe nos ensinou que a floresta é perigosa, e existe um lobo que gosta de comer porquinhos!”

Heloísa arregalou os olhos. “Um lobo? Mas que horror!”, exclamou. Ela tinha apenas cinco anos, mas já sabia que lobos eram perigosos.

“Nós podemos ajudar vocês a construir suas casas!”, disse Heloísa, com entusiasmo.

Rosinha, sempre impaciente, correu para construir sua casa de palha. Ela amarrou grandes blocos de palha, sem se preocupar com portas ou janelas. “Terminar logo para brincar!”, gritou Rosinha.

“Espere, Rosinha!”, gritou Heloísa. “Vamos ajudar todas as três! Um pouquinho para cada, para que todas possam brincar juntas!” Heloísa adorava brincar de nadar como uma sereia, usando seu superpoder!

Branquinha, mais calma, foi buscar madeira na floresta. Ela construiu sua cabana com telhado, portas, janelas, mas não se preocupou em colocar muitos pregos. “Vou brincar!”, disse Branquinha, correndo para se divertir.

Heloísa foi então ajudar Pretinha. Ela queria construir uma casa como a de sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado seguro. Demorou bastante! Heloísa e Pretinha suaram muito, mas davam risada enquanto trabalhavam.

Quando terminaram a obra, Pretinha convidou Heloísa para comer alguma coisa em sua casa nova. “Podemos fazer uma torta no fogão à lenha!”, disse Pretinha, animada. Heloísa, sempre exploradora, adorava coisas novas.

Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Heloísa sentiram medo. O lobo foi direto para a casa de palha e, com um sopro forte, a derrubou! Rosinha saiu correndo pela floresta escura.

“Vamos para o meu esconderijo!”, disse Heloísa, preocupada. “O Oceano Profundo é seguro!”

O lobo, com fome, foi para a cabana de madeira. Precisou de dois sopros fortes para derrubá-la. Branquinha saiu correndo e encontrou Rosinha escondida na floresta.

O lobo, irritado, foi soprar a casa de tijolos, de onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Soprou, soprou, soprou, mas nada! A casa não caia. Então, resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia! Mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo! Ele fugiu correndo!

As duas porquinhas, escondidas, deram risada ao ver o lobo fugindo. Finalmente, puderam voltar para casa. Pretinha as acolheu e, junto com Heloísa, tomaram uma sopa deliciosa. Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Heloísa e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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