As três porquinhas com Júlia

As três porquinhas com Júlia

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Júlia. Ela tinha seis anos, cabelos castanhos encaracolados e olhos marrons que brilhavam como estrelas. Júlia adorava passear pela floresta atrás de sua casa em Goiânia, sonhando com as estrelas e observando os insetos que se escondiam na grama.

Um dia, enquanto observava uma trilha de formigas, Júlia ouviu vozes vindas do meio da floresta. "Quem será que está conversando?", pensou Júlia, curiosa. Ela seguiu o som das vozes, seus pés leves como penas, e logo se deparou com três porquinhas!

Eram as irmãs mais engraçadas que Júlia já tinha visto! Uma delas, a mais alta, tinha o focinho todo salpicado de pintinhas roxas, e a outra, a mais magrinha, tinha orelhas compridas que pareciam duas antenas. A mais nova, a mais baixinha, tinha uma risada que ecoava pela floresta.

As porquinhas, antes mesmo de se apresentarem, perguntaram: "Você mora em uma casa?". Júlia ficou confusa. "Claro que eu moro em uma casa! Moro em Goiânia, com minha família. É uma casa bem aconchegante", respondeu Júlia.

A porquinha mais nova, com um sorriso tímido, explicou: "Nós e nossa mãe morávamos juntas, mas agora crescemos e a mamãe disse para a gente construir nossas próprias casas. Ela disse que a floresta é perigosa, que tem um lobo que adora comer porquinhos!"

Júlia, com seus seis anos, achou a história do lobo assustadora. "Oh, meu Deus! Que horror!", exclamou Júlia, colocando a mão no queixo, pensativa. "Mas eu posso ajudar vocês!"

Cada porquinha decidiu construir sua casa do seu jeito. A primeira porquinha, a mais alta, resolveu usar palha. Ela amarrou grandes blocos de palha e fez uma casa sem porta nem janela. "Pronto! Agora posso brincar!", exclamou, animada. Mas Júlia disse: "Vamos ajudar todas juntas, um pouquinho para cada, para que possamos brincar todas juntas! Eu adoro brincar de brilhar como uma estrela!".

A segunda porquinha, a mais magrinha, foi buscar madeira na floresta. Ela construiu uma cabana com telhado, portas e janelas, mas se distraiu vendo sua irmã brincar e não colocou muitos pregos. "Já está bom, vou brincar agora!", gritou, correndo para o lado da irmã.

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Júlia, então, foi ajudar a terceira porquinha, a mais baixinha. "Eu quero construir uma casa igual a da mamãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado seguro!", disse a porquinha, determinada.

Júlia e a porquinha trabalharam duro e suaram muito, mas riam enquanto construíam! As outras porquinhas já estavam livres, brincando sem parar, enquanto elas terminavam a casa.

Quando a terceira porquinha e Júlia terminaram a obra, a porquinha convidou Júlia para comer alguma coisa na casa nova. "Podemos cozinhar algo no fogão à lenha que a gente construiu", disse a porquinha. Júlia, com seus sonhos de estrelas, ficou muito feliz. "Que ideia fantástica!"

Nessa noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Júlia sentiram medo! O lobo foi direto para a casa de palha. Com um sopro forte, ele derrubou a casa! A primeira porquinha saiu correndo pela floresta escura. "Oh, não!", exclamou Júlia. "Se precisarmos, podemos ir para o meu esconderijo secreto, o Espaço Sideral!"

O lobo, com fome e sem tempo a perder, foi para a cabana de madeira. Com dois sopros fortes, a casa se desfez. A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, já irritado, foi soprar a terceira casa, de tijolos. Da chaminé, saia um cheiro delicioso. Ele soprou, soprou, soprou, mas a casa não caía! Então, resolveu descer pela chaminé. "Que ideia genial!", pensou ele. Mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado. Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo. Ele fugiu correndo da casa. As duas porquinhas, escondidas, deram risada ao verem o lobo fugindo. Elas voltaram para a casa da irmã, que as acolheu de braços abertos. Júlia também estava ali, e todas juntas tomaram uma sopa deliciosa. Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Júlia e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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