As três porquinhas com Laura

As três porquinhas com Laura

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Laura. Seus cabelos loiros e lisos emolduravam olhos verdes que brilhavam de curiosidade. Laura adorava passear pela floresta, respirando o ar fresco e observando as flores que tanto amava. Em um dia ensolarado, ela explorava uma clareira verdejante, cheia de grama macia e flores coloridas. Enquanto brincava, Laura viu uma trilha de formigas carregando migalhas de pão.

"Que interessante!", pensou Laura, seguindo as formigas com o olhar. De repente, ela ouviu vozes sussurrando entre as árvores. Sua curiosidade a levou a se aproximar, guiada por sua imaginação. "Quem será que está falando?", pensou, espiando por trás de um tronco.

E lá estavam elas! Três porquinhas, fofinhas e adoráveis! Uma era cor-de-rosa e tinha um rabinho encaracolado que balançava sem parar. A outra era branquinha, com manchas pretas que pareciam rabiscos, e usava uma fita rosa no pescoço. A terceira porquinha era marrom e tinha uma orelha caída, que lhe dava um ar engraçado.

"Olá!", gritaram as porquinhas, antes mesmo de se apresentarem. "Você mora em uma casa?".

Laura ficou um pouco confusa. "Claro que moro! Moro em Manaus, em uma casa bem aconchegante com a minha família."

A porquinha mais nova, a cor-de-rosa, explicou: "Nós três saímos da casa da nossa mãe. Crescemos e ela disse que era hora de construirmos nossas próprias casas. A floresta é perigosa, tem um lobo que adora comer porquinhos!"

Laura, com seus cinco anos, arregalou os olhos. "Um lobo? Que medo!", disse, tremendo um pouco.

Mas logo a coragem tomou conta da pequena. "Eu posso ajudar vocês a construir suas casas!"

As porquinhas ficaram animadas! Cada uma escolheu um material diferente para construir sua casa. A primeira, a cor-de-rosa, usou palha. Amarrou grandes blocos de palha e fez uma casinha bem simples, sem porta nem janela. "Pronto!", exclamou, ansiosa para brincar. "Venha brincar comigo, Laura!"

Laura, que adorava brincar com seu superpoder de falar com animais, sorriu. "Eu ajudo vocês três, um pouquinho para cada uma! Assim, podemos brincar juntas!"

A segunda porquinha, a branquinha, foi buscar madeira na floresta e construiu uma cabana com telhado, portas e janelas. Mas ela viu sua irmã brincando e não se preocupou em colocar muitos pregos. "Pronto! Vou brincar!", disse, correndo para se juntar à irmã.

Laura, então, foi ajudar a terceira porquinha, a marrom. Ela queria construir uma casa como a da sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado seguro. Era um trabalho difícil, mas Laura e a porquinha se divertiam muito enquanto trabalhavam!

Quando finalmente terminaram a casa, a porquinha convidou Laura para comer alguma coisa. "Que delícia! Podemos fazer uma sopa no fogão à lenha!", disse Laura, radiante.

Naquela noite, um lobo faminto apareceu! As porquinhas e Laura sentiram medo. O lobo foi direto para a casa de palha. Com um sopro forte, derrubou a casa! A porquinha cor-de-rosa saiu correndo pela floresta escura.

"Que perigo!", disse Laura, preocupada. "Podemos ir para o meu Jardim Encantado se precisarmos!"

O lobo, com fome e sem perder tempo, foi para a cabana de madeira. Com dois sopros fortes, a casa se desfez! A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, irritado, foi soprar a terceira casa, de tijolos. Da chaminé, saia um cheiro delicioso! Soprou, soprou, soprou, e nada. A casa não caia. Então ele resolveu descer pela chaminé! Mas, quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo! Ele saiu correndo, deixando a casa de tijolos intacta.

As duas porquinhas, escondidas, deram risada quando viram o lobo correndo! Elas voltaram para casa, onde sua irmã as recebeu com um abraço apertado. Juntas com Laura, tomaram uma sopa deliciosa. Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Laura e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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