As três porquinhas com Leonardo

As três porquinhas com Leonardo

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora, chamado Leonardo. Leonardo tinha seis anos, cabelos castanhos lisos e olhos verdes brilhantes. Ele adorava passear pela floresta atrás de casa, imaginando como era a vida no passado, pois adorava História. Naquele dia, além de observar os insetos no gramado, Leonardo encontrou uma trilha de formigas. Observando o vai e vem das formigas, ele ouviu algumas vozes. "Que conversa é essa?", pensou Leonardo, com sua mente curiosa e aventureira. Ele seguiu o som das vozes e, para sua surpresa, se deparou com três porquinhas!

As porquinhas eram bem diferentes! A primeira, que era a mais velha, tinha um focinho arrebitado e uma risada que parecia um guincho! A do meio, tinha um rabinho que balançava sem parar, como um pêndulo. Já a mais nova, a mais tímida, usava um laço de fita rosa na orelha e seus olhos brilhavam como duas pedrinhas de cristal.

"Olá!", gritaram as porquinhas para Leonardo, sem nem esperar que ele se apresentasse. "Você mora em uma casa?".

Leonardo ficou um pouco confuso. "Claro que moro em uma casa! Moro em Vitória, em uma casa bem aconchegante com a minha família".

"Ah, que bom!", disse a porquinha mais nova. "Nós acabamos de sair da casa da nossa mãe. Já estamos grandinhas e ela nos aconselhou a construir nossas próprias casas. Ela disse que a floresta é perigosa e que existe um lobo que adora comer porquinhos!"

Leonardo, com seus seis aninhos, sentiu um frio na barriga. "Um lobo? Que medo!", pensou. Mas, logo em seguida, ele pensou em como poderia ajudar as porquinhas. "Eu posso ajudar vocês a construir as casas!", disse ele, cheio de entusiasmo.

"Que legal!", gritaram as porquinhas, felizes com a ajuda.

A primeira porquinha, muito animada para brincar, decidiu construir sua casa com palha. Ela amarrou grandes blocos de palha, sem se preocupar com portas ou janelas. "Pronto! Já posso ir brincar!", disse ela, chamando Leonardo para brincar com ela. Mas Leonardo explicou: "Eu vou ajudar todas vocês, um pouquinho para cada, para que possamos brincar todos juntos depois. Eu adoro brincar com meu superpoder de viajar no tempo!".

A segunda porquinha, um pouco mais calma, foi buscar madeira na floresta e construiu uma cabana bem charmosa. Teve telhado, portas, janelas, mas não colocou muitos pregos, pois queria logo ir brincar com a irmã.

Leonardo então foi ajudar a terceira porquinha. Ela queria construir uma casa igual à da sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado bem seguro. "Demora um pouco, mas vai ficar perfeita", disse ela. E, de fato, demorou! Leonardo e a porquinha suaram muito, mas também riram muito enquanto trabalhavam! Enquanto isso, as duas outras porquinhas já estavam livres, se divertindo na floresta.

Quando a terceira porquinha e Leonardo terminaram a construção, ela o convidou para comer algo em sua casa nova. Leonardo adorou a ideia! Era uma casa linda, com um fogão à lenha que eles mesmos construíram.

Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Leonardo sentiram medo. O lobo foi direto para a casa de palha e, com um sopro forte, derrubou toda a casa! A porquinha que vivia ali saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la. Leonardo se preocupou, mas logo pensou em seu esconderijo: o Túnel do Tempo. "Se precisarmos fugir, podemos ir para lá", disse ele para as porquinhas.

O lobo, com muita fome e sem tempo a perder, foi para a cabana de madeira. Com dois sopros fortes, ele derrubou a casa! A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, irritado por não ter conseguido comer as porquinhas, foi soprar a terceira casa, de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Ele soprou, soprou, soprou, mas nada! A casa não caía. Então, ele resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia! Mas, quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo! Ele saiu correndo da casa, sem olhar para trás!

As duas porquinhas escondidas deram risada quando viram o lobo correndo e enfim puderam voltar para casa. Sua irmã as acolheu com um abraço apertado, e juntos, com Leonardo, tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhido, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Leonardo e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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