Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Lucas. Lucas tinha 4 anos, cabelos castanhos e lisos, olhos verdes e adorava brincar! Ele era muito esperto e adorava escalar, era como um macaquinho!
Lucas costumava passear pela floresta perto de sua casa em São Paulo. Era lá que ele imaginava aventuras incríveis! Ele subia em árvores, observava os pássaros e brincava com os insetos. Um dia, enquanto explorava uma clareira, Lucas viu uma trilha de formigas. Ele se abaixou para observá-las, fascinado com o trabalho incansável delas.
De repente, Lucas escutou algumas vozes. "Alguém está aí?" pensou Lucas. Ele era muito curioso e adorava descobrir coisas novas! Atravessou o gramado e se esgueirou entre as árvores, guiado pela curiosidade.
"Oh, que sorte a nossa!" exclamou uma voz fina. Lucas se escondeu atrás de um tronco e espiou por entre as folhas. Ele viu três porquinhas, cada uma mais engraçada que a outra! Uma delas era baixinha e gordinha, com um laço rosa na orelha. Outra era alta e magra, com óculos redondos e uma carinha séria. A última era a mais travessa de todas, com uma risada que ecoava pela floresta!
"Oi!" gritaram as porquinhas em coro. "Você mora em uma casa?"
Lucas se assustou um pouco, mas logo respondeu: "Claro que sim! Moro em São Paulo, com meus pais e meu cachorro!"
A porquinha mais nova, a que usava o laço rosa, explicou: "Nós deixamos a casa da nossa mãe porque já estamos crescidas! Ela disse que a floresta é perigosa e que precisamos construir nossas próprias casas para nos proteger do lobo!"
"Do lobo?" perguntou Lucas, com um olhar assustado. Ele nunca tinha visto um lobo de verdade!
"Sim, o lobo adora comer porquinhos!" disse a porquinha de óculos, com a voz tremendo. "Ele é muito, muito mau!"
Lucas, com seus 4 anos de pura energia, logo disse: "Eu posso ajudar vocês a construir suas casas! É a coisa mais fácil do mundo!"
As porquinhas ficaram muito felizes! Cada uma escolheu um lugar para sua casa e começaram a trabalhar. A porquinha gordinha pegou palha e fez uma casa rápida, sem portas nem janelas. "Pronto! Agora vou brincar!" ela gritou.
"Espere um pouco!" disse Lucas, com um sorriso. "Vamos ajudar as três porquinhas, assim todo mundo pode brincar junto! Eu, por exemplo, adoro brincar de escalar paredes como um lagarto!"
A porquinha alta foi buscar madeira na floresta e construiu uma cabana com telhado, portas e janelas. Mas ela viu sua irmã brincando e nem se preocupou em colocar muitos pregos. "Já está bom!" ela disse, correndo para brincar com a outra.
Lucas então foi ajudar a porquinha mais nova a construir sua casa. Ela queria uma casa forte e segura, com tijolos, cimento e um telhado de verdade. Elas trabalharam muito, suando e rindo juntas. Lucas adorava ajudar, e a porquinha era uma ótima companheira!
Quando finalmente terminaram, a porquinha convidou Lucas para comer alguma coisa em sua casa nova. "Vamos fazer um bolo no fogão à lenha que construímos!" ela disse, animada.
Lucas se animou ainda mais! Ele amava cozinhar! Naquela noite, enquanto eles estavam cozinhando, um lobo feroz apareceu na floresta. As porquinhas e Lucas ficaram com medo! O lobo foi direto para a casa de palha e com um sopro forte, a derrubou! A porquinha gordinha saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la.
"Cuidado!" gritou Lucas. "Podemos ir para o meu esconderijo, a Montanha Encantada, se for preciso!"
O lobo, faminto e impaciente, foi para a cabana de madeira. Ele soprou duas vezes, e a casa se desfez! A porquinha alta saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.
O lobo, furioso por não conseguir comer as porquinhas, foi para a casa de tijolos, de onde vinha um cheiro delicioso de bolo. Ele soprou, soprou, soprou, mas a casa não caia. Então, teve uma ideia! "Vou descer pela chaminé!" ele pensou.
Mas quando ele começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!
O lobo, apavorado, fugiu correndo para longe! As duas porquinhas, escondidas, deram risada ao ver o lobo correndo para longe. Elas voltaram para casa, onde sua irmã as recebeu de braços abertos. Elas se aconchegaram, quentinhas e seguras, e tomaram uma deliciosa sopa com Lucas.
E assim, Lucas e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!