As três porquinhas com Luísa

As três porquinhas com Luísa

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Luísa. Com seus cabelos loiros e ondulados, olhos verdes e um sorriso que iluminava qualquer lugar, Luísa adorava passear pela floresta perto de sua casa no Rio de Janeiro. Era nesse momento que ela sonhava com suas bonecas, suas queridas companheiras de brincadeira. Um dia, enquanto explorava o gramado, observando formigas em fila indiana, Luísa escutou algumas vozes. "Que conversa é essa?", pensou a menina, com sua curiosidade a mil. E com sua personalidade engraçada, Luísa não teve dúvidas: foi atrás da conversa!

Através das árvores e arbustos, Luísa encontrou três porquinhas, cada uma mais charmosa que a outra! A primeira, com orelhas grandes e um focinho rosado, parecia sempre pronta para uma aventura. A segunda, com manchas pretas em suas costas, era a mais brincalhona e adorava cantar. A terceira, com um olhar esperto e um rabinho que balançava sem parar, era a mais organizada e cuidadosa.

"Olá!", gritaram as porquinhas para Luísa, antes mesmo de se apresentarem. "Você mora em uma casa?". Luísa ficou confusa. "Claro que eu moro em uma casa!", respondeu ela, sorrindo. "Minha casa é bem aconchegante e fica no Rio de Janeiro, com meus pais e irmãos."

"Nós também morávamos em uma casa!", disse a porquinha mais nova, com um olhar triste. "Mas nós crescemos e nossa mãe disse que era hora de construirmos nossas próprias casas. A floresta é perigosa, sabe? Tem um lobo que adora comer porquinhos!"

"Um lobo?", Luísa arregalou os olhos, com medo. Ela tinha apenas quatro anos e nunca tinha visto um lobo na vida! Mas Luísa era muito esperta. "Eu posso ajudar vocês a construir suas casas!", disse ela, com entusiasmo.

As porquinhas ficaram animadas. Cada uma escolheu um material diferente. A primeira porquinha, a aventureira, escolheu palha. Ela amarrou grandes blocos de palha e fez uma casa sem porta nem janela. "Pronto!", gritou ela. "Agora posso ir brincar!".

A segunda porquinha, a brincalhona, foi buscar madeira na floresta. Ela construiu uma cabana com telhado, portas e janelas, mas não colocou muitos pregos. "Que preguiça!", pensou ela. "Vou brincar com minhas amigas!".

A terceira porquinha, a organizada, queria construir uma casa como a de sua mãe, com tijolos, cimento e janelas de vidro. "Essa casa vai ser segura!", disse ela, com orgulho. Luísa e a terceira porquinha trabalharam duro, suando e rindo ao mesmo tempo. Elas viram as duas outras porquinhas brincando e se divertindo, mas estavam determinadas a construir a casa mais segura do mundo.

Quando finalmente terminaram, a terceira porquinha convidou Luísa para comer algo em sua casa nova. "Podemos cozinhar algo no fogão à lenha que construímos!", disse ela, animada. Luísa, com sua personalidade engraçada, já estava imaginando todas as delícias que elas poderiam preparar.

Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Luísa se encolheram de medo. O lobo foi direto para a casa de palha e com um sopro forte, derrubou tudo! A porquinha que morava ali saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la. "Ai, meu Deus!", gritou Luísa, preocupada. "Podemos ir para o meu esconderijo na Ilha dos Sonhos se precisar!".

O lobo, faminto e sem perder tempo, foi para a cabana de madeira. Dois sopros fortes foram o suficiente para destruir a casa. A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, irritado e com a barriga roncando de fome, foi soprar a terceira casa de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Soprou, soprou, soprou, mas nada! A casa não caia. O lobo, então, resolveu descer pela chaminé. Parecia uma boa ideia! Mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo! Ele saiu correndo, deixando para trás o cheiro de fumaça e a casa segura da terceira porquinha. As duas porquinhas escondidas deram risada ao verem o lobo fugindo. Finalmente, puderam voltar para casa. Sua irmã as acolheu e junto com Luísa, tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Luísa e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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