As três porquinhas com Manuela

As três porquinhas com Manuela

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Manuela. Com seus cabelos ruivos e ondulados e olhos castanhos, Manuela adorava passear pela floresta. Ela adorava observar os insetos, desenhar tudo que via e imaginar histórias incríveis. Um dia, Manuela estava brincando em uma clareira, observando uma trilha de formigas.

De repente, ela escutou vozes e, com sua alegria contagiante, resolveu descobrir de onde vinham. "Olá? Tem alguém aí?", chamou Manuela, curiosa.

"Olá! Quem está aí?", respondeu uma voz fina.

Manuela se aproximou com cuidado e encontrou três porquinhas, irmãs, cada uma mais diferente da outra! A primeira, chamada Pérola, era baixinha e gordinha, com uma risada que ecoava pela floresta. A segunda, chamada Florzinha, era alta e magra, com um jeito esperto e brincalhão. A terceira, chamada Luna, era a mais calma, com olhos azuis brilhantes e uma cauda sempre balançando.

"Oi! Vocês são as porquinhas? Que legal!", exclamou Manuela, com um sorriso enorme.

"Sim, nós somos! E você, menina? Onde você mora?", perguntaram as porquinhas, curiosas.

"Eu moro em uma casa! Em Cuiabá! É bem aconchegante!", respondeu Manuela.

"A casa? Mas vocês precisam construir uma casa! É importante para se proteger dos perigos da floresta!", disse Pérola, a mais nova das irmãs. "A nossa mamãe disse que o lobo gosta de comer porquinhos! Ele é muito, muito, muito assustador!"

Manuela, com seus três aninhos, pensou um pouco e disse: "Eu posso ajudar vocês! Eu sei construir casas!"

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E as porquinhas, cheias de esperança, concordaram. Pérola, impaciente, resolveu construir sua casa com palha. Ela amarrou grandes blocos de palha e nem porta ou janela tinha! Só queria terminar logo para brincar! "Manuela, venha me ajudar!", gritou Pérola. Mas Manuela respondeu: "Eu ajudo todas vocês um pouquinho, para que possamos brincar juntas! Eu adoro brincar com as cores do arco-íris!"

Florzinha, a esperta, resolveu ir buscar madeira na floresta. Ela construiu uma cabana com telhado, portas e janelas, mas via sua irmã brincando e não se preocupou em colocar muitos pregos. "Manuela, venha me ajudar!", gritou Florzinha. Mas Manuela respondeu: "Eu ajudo a Luna, a mais calma, porque ela está construindo a casa com tijolos e cimento!"

Luna, a mais cuidadosa, queria construir uma casa como a de sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado seguro. E demorou! Manuela e Luna suaram com todo esse trabalho, mas davam risada enquanto faziam. Enquanto isso, elas viam as outras duas irmãs já livres, se divertindo aos montes.

Quando Luna e Manuela acabaram a obra toda, a porquinha a convidou para comer alguma coisa em sua casa nova. "Que legal! Podemos cozinhar algo no fogão à lenha que construímos!", exclamou Manuela, radiante de alegria.

Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Manuela sentiam medo! O lobo foi logo na casa de palha e com apenas um sopro forte, derrubou toda a casa! A porquinha que vivia ali saiu correndo pela floresta escura sem que o lobo pudesse alcançá-la. "Que medo! Mas não se preocupem, podemos ir ao meu esconderijo Arco-íris se precisarmos!", disse Manuela, com um sorriso encorajador.

O lobo, que estava com fome e não queria perder tempo, foi logo para a cabana de madeira. Precisou de dois sopros fortes, e logo a casa se desfez. A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, já irritado, foi soprar a terceira casa, de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Soprou, soprou, soprou, e nada. A casa não caia. Então resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia! E quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez era o lobo que sentia medo e foi logo embora de lá! As duas porquinhas escondidas deram risada quando viram o lobo correndo e enfim puderam voltar. Sua irmã as acolheu e junto à Manuela tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhido, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Manuela e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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