As três porquinhas com Samuel

As três porquinhas com Samuel

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamado Samuel. Samuel tinha cinco anos, cabelos pretos e crespos e olhos castanhos brilhantes. Ele adorava brincar de super-herói e tinha um superpoder: a super velocidade! Samuel sempre se aventurava por aí, explorando o mundo com sua mente inteligente.

Um dia ensolarado, Samuel estava passeando pela floresta, perto de sua casa em Porto Alegre. Ele observava as formigas carregando folhas, imaginando como seria ter super velocidade como seu herói favorito. De repente, ouviu algumas vozes: “Ai, que preguiça!”, “Vamos logo!”, “Eu quero brincar!”. Samuel ficou curioso e, com sua inteligência, resolveu descobrir quem eram aquelas vozes.

Ele se aproximou cautelosamente e encontrou três porquinhas! Elas eram engraçadas: uma era bem gordinha e falava rápido, a outra era magrinha e tagarela, e a terceira era quietinha e observadora.

"Olá! Vocês são as porquinhas que estavam falando?", perguntou Samuel, sem jeito.

"Sim! E você? Mora em uma casa?", perguntou a porquinha mais nova, com um sorriso largo.

Samuel ficou confuso. "Claro que moro! Minha casa é aqui em Porto Alegre, é bem aconchegante e divido com minha família!"

A porquinha mais nova, toda animada, explicou: "Nós acabamos de deixar a casa da nossa mãe. Crescemos e ela nos disse para construir nossas próprias casas. A floresta tem seus perigos, como um lobo que adora comer porquinhos!"

Samuel, com seus cinco anos, arregalou os olhos. "Um lobo? Nossa! Que medo!", ele disse, um pouco assustado.

"Mas não se preocupe, Samuel! Podemos ajudar!", disse a porquinha mais gordinha. "Vamos construir casas bem fortes para o lobo não conseguir nos pegar!"

E assim, as porquinhas começaram a construir suas casas. A primeira porquinha escolheu palha, amarrou em grandes blocos e fez uma casa rapidinha, sem porta nem janela. "Pronto! Vou brincar!", disse a porquinha, toda contente.

Samuel, que adorava brincar com seu superpoder, falou: "Espera um pouco! Vamos construir casas para as três juntas, assim podemos brincar todos juntos!"

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A segunda porquinha, a tagarela, foi buscar madeira na floresta e construiu uma cabana bem charmosa, com telhado, portas e janelas. Só que ela viu sua irmã brincando e não se preocupou muito em colocar muitos pregos. "Pronto! Vou brincar!", disse ela, correndo para se divertir.

Samuel então foi ajudar a terceira porquinha, a quietinha. Ela queria construir uma casa como a da sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado bem seguro. Elas suaram muito, mas riam enquanto trabalhavam.

Quando a terceira porquinha e Samuel terminaram a obra, a porquinha o convidou para comer algo na sua casa nova. "Que ideia ótima!", exclamou Samuel, com seus olhos brilhando de alegria. "Podemos fazer uma torta no fogão à lenha que construímos!"

Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Samuel sentiram um frio na barriga. O lobo foi direto para a casa de palha e, com um sopro forte, derrubou toda a casa! A porquinha que vivia ali saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la.

"Que medo!", disse Samuel, preocupado. "Se precisar, podemos ir para o meu esconderijo secreto, a Fortaleza Secreta!"

O lobo, com fome e sem perder tempo, foi para a cabana de madeira. Ele deu dois sopros fortes e a casa se desfez. A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, irritado, foi soprar a terceira casa, de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Soprou, soprou, soprou, mas nada! A casa não caia. Ele então resolveu descer pela chaminé. Parecia uma boa ideia! Mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo. Ele saiu correndo, apavorado!

As duas porquinhas escondidas deram risada quando viram o lobo correndo e enfim puderam voltar. Sua irmã as acolheu e junto com Samuel tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhido, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Samuel e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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