A Busca pelos Unicórnios Brilhantes

A Busca pelos Unicórnios Brilhantes

Quem disse que unicórnios só existem em livros de histórias? - perguntou vovó, com um brilho misterioso nos olhos. Enzo, sentado no tapete felpudo da sala, ergueu a cabeça, os olhos arregalados. Fifi, seu velho cachorro de pelúcia, parecia igualmente atento, com um dos botões faltando no lugar do olho.

- Vovó, você já viu um? De verdade? - Enzo mal conseguia conter a emoção.

Vovó sorriu. - Dizem que eles aparecem para quem trata a natureza com respeito, Enzo. Eles se escondem no Parque, atrás do arco-íris que surge depois da chuva.

Naquele dia, Enzo decidiu que encontraria um unicórnio. Afinal, ele sempre tentava ser um bom menino, respeitando a todos e tudo ao seu redor. Ele colocava o lixo no lixo, guardava seus brinquedos e nunca, nunca jogava papel no chão. A imagem de um cavalo branco, com crina da cor do luar e um chifre espiralado brilhando na testa, preenchia seus pensamentos.

No dia seguinte, o sol brilhava após uma chuva suave. Enzo, equipado com sua lupa e um enorme sorriso, correu para o Parque. Fifi, em seu colo, observava tudo com seu único botão-olho.

O Parque estava cheio de vida. Crianças corriam, pássaros cantavam e as flores pareciam ainda mais vibrantes após a chuva. Enzo, lembrando das palavras da vovó, tomava cuidado para não pisar na grama molhada e admirava as gotas de chuva que ainda cintilavam nas pétalas das flores.

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De repente, um raio de sol furou as nuvens, formando um arco-íris vívido no céu. Enzo, o coração batendo forte, correu em direção ao arco-íris, Fifi balançando em seus braços.

Atrás da última faixa colorida, Enzo avistou algo mágico. Um clarão suave, como o brilho da lua numa noite escura. Aproximando-se devagar, ele viu uma clareira banhada pela luz do sol. E lá estava ele!

Um unicórnio, ainda mais belo do que Enzo jamais imaginara. Sua crina era uma cascata de prata líquida, o chifre cintilava como mil diamantes e seus olhos eram poços profundos de sabedoria e bondade.

Enzo, sem conseguir conter a alegria, correu em direção ao unicórnio, mas parou bruscamente. Ele lembrou das palavras da vovó, sobre respeitar a natureza. Engatinhou devagar, aproximando-se com cuidado para não assustar a criatura mágica.

O unicórnio baixou a cabeça, tocando o chão com seu chifre brilhante. Um círculo de luz se formou ao redor deles, e Enzo sentiu uma onda de paz invadir seu coração.

Fifi, em seus braços, soltou um suspiro de admiração, que mais pareceu um assobio de ar escapando de sua barriga de pelúcia.

Enzo passou o resto da tarde na companhia do unicórnio, sentindo a magia daquele encontro preencher cada canto de seu ser. Quando o sol começou a se pôr, o unicórnio se levantou e, com um último olhar para Enzo, desapareceu no meio das árvores.

Naquela noite, deitado em sua cama, Enzo abraçava Fifi com força. Ele havia aprendido que o respeito não era apenas sobre jogar o lixo no lixo, mas sobre admirar a beleza da natureza e proteger tudo que faz parte dela. E, quem sabe, talvez um dia, ele encontrasse o unicórnio brilhante novamente.

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