A Caixinha de Música dos Sonhos

A Caixinha de Música dos Sonhos

Uma caixinha de música antiga repousava no sótão da casa de Sophia, em Manaus. Ninguém ousava tocá-la, pois diziam que sua melodia tinha o poder de despertar seres mágicos. Sophia, esportista e sempre pronta para uma aventura, não conseguia resistir àquele mistério.

Um dia, enquanto seus pais estavam ocupados, Sophia subiu sorrateiramente as escadas do sótão. Poeira dançava no ar iluminado pelos raios de sol que atravessavam as frestas da janela. No centro do cômodo, em cima de um baú empoeirado, estava a caixinha de música. Era feita de madeira escura, com detalhes dourados que pareciam brilhar. Fifi, seu cachorro de pelúcia e fiel companheiro, observava tudo com seus olhinhos de botão.

“Não tenha medo, Fifi”, sussurrou Sophia, abrindo a caixa lentamente.

Uma melodia suave e encantadora preencheu o sótão. De repente, o quarto se encheu de luzes coloridas e brilhantes! Era como se milhares de vagalumes tivessem invadido o lugar. No meio das luzes, Sophia viu algo se formar: eram seres mágicos, coloridos e diferentes de tudo que ela já tinha visto! Eles flutuavam no ar, como bolhas de sabão, e emitiam sons melodiosos, parecidos com o canto dos pássaros.

“Olá, Sophia”, disseram os seres em uníssono. “Nós somos os Guardiões dos Sonhos e viemos te levar para uma aventura no Quintal!”

O Quintal? Sophia conhecia cada canto do seu quintal, mas nunca tinha visto nada parecido com aqueles seres mágicos. Ela sentiu um frio na barriga, mas seu coração aventureiro falava mais alto.

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“E o que vamos fazer no Quintal?”, perguntou Sophia, segurando Fifi em seus braços.

“Precisamos da sua ajuda!”, exclamou um dos Guardiões, que brilhava em tons de verde e amarelo. “A Árvore dos Sonhos, que fica no centro do seu quintal, está perdendo a magia! Sem ela, as pessoas não conseguirão mais sonhar!”

Sophia, sempre disposta a ajudar, não hesitou. Ela desceu correndo as escadas, seguida pelos Guardiões flutuantes, e foi direto para o quintal. A cada passo, Sophia sentia sua autoconfiança aumentar. Ela sabia que, de alguma forma, conseguiria ajudar aqueles seres mágicos e salvar a Árvore dos Sonhos!

Chegando lá, Sophia percebeu que o quintal estava diferente. As flores brilhavam com cores vibrantes, as árvores pareciam sussurrar segredos e um caminho de luz se formava em direção a um enorme carvalho no centro do quintal. Era a Árvore dos Sonhos!

“A Árvore está perdendo sua magia porque as pessoas estão esquecendo como acreditar em si mesmas”, explicou um dos Guardiões, que cintilava em tons de azul e rosa. “Sem autoconfiança, os sonhos perdem a força e a Árvore adoece.”

Sophia olhou para Fifi, pensativa. Ela sabia exatamente o que fazer. Corajosamente, Sophia subiu na Árvore dos Sonhos. Lá de cima, com a ajuda dos Guardiões, ela contou histórias sobre aventuras, amizade e a importância de acreditar em si mesmo.

Conforme Sophia falava, a Árvore dos Sonhos reagia. Suas folhas, antes murchas e sem vida, recuperavam o brilho e a cor. Os galhos, antes secos e quebradiços, se fortaleciam e se enchiam de novos brotos. A magia estava voltando!

Quando Sophia terminou de falar, a Árvore dos Sonhos brilhava mais forte do que nunca. Os Guardiões dos Sonhos comemoravam, dançando e cantando ao redor da árvore. Sophia, com um sorriso no rosto e Fifi em seus braços, sabia que tinha feito a diferença. A partir daquele dia, Sophia continuou a espalhar a importância da autoconfiança, lembrando a todos que os sonhos são mais poderosos quando acreditamos em nós mesmos.

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