A Coragem do Coelho de Pelúcia

A Coragem do Coelho de Pelúcia

Na casa verde, com janelas amarelas como o sol, morava Sophia, uma menina de 7 anos que adorava duas coisas: monstros e futebol! No seu quarto, debaixo da cama, ficava seu esconderijo secreto, onde ela guardava sua coleção de monstros de pelúcia e a bola de futebol que o pai lhe dera. Hoje era um dia especial: era o primeiro dia de aula no novo colégio e Sophia estava um pouquinho nervosa.

Na mochila, além dos livros e lápis coloridos, Sophia carregava seu amuleto da sorte: um coelho de pelúcia macio e branquinho, com olhos brilhantes como duas jabuticabas. “Não se preocupe, coelhinho”, Sophia sussurrou para o brinquedo. “Juntos, vamos ter coragem para enfrentar qualquer desafio!”

Ao chegar à escola, um prédio grande com um pátio cheio de árvores, Sophia viu outras crianças correndo e brincando. Seu coração deu um pulo! De repente, sua prima Laura, de 8 anos, surgiu com um sorriso. “Sophia! Que bom te ver! Vamos mostrar a escola para o seu coelhinho!”

Laura, sempre inteligente e brincalhona, levou Sophia para conhecer a sala de aula, um lugar aconchegante com carteiras coloridas e um quadro negro enorme. Depois, foram ao pátio, onde outras crianças jogavam bola. A coragem começou a borbulhar dentro de Sophia. Ela respirou fundo e, segurando firme seu coelho de pelúcia, se aproximou das outras crianças.

“Oi! Posso jogar com vocês?”, perguntou Sophia, tímida. As crianças pararam o jogo e a olharam curiosas. Uma delas, um menino com cabelo de fogo, sorriu. “Claro! Qual o seu nome? E o do seu coelho?”

A partir daquele momento, o medo de Sophia desapareceu. Ela descobriu que a coragem era como um amigo que estava sempre ao seu lado. Ela jogou bola, riu, fez novos amigos e até ensinou algumas palavras em "monstrês" para a turma, arrancando gargalhadas de todos. O coelho de pelúcia, seu fiel companheiro, observava tudo com seus olhinhos brilhantes.

Na hora do recreio, enquanto comia o lanche delicioso que sua mãe havia preparado, Sophia percebeu que uma menina estava sentada sozinha num canto do pátio, com os olhos cheios de lágrimas. Sem hesitar, Sophia, com seu coelhinho debaixo do braço, se aproximou.

“Oi, você está bem?”, perguntou Sophia com doçura. A menina, surpresa, ergueu o olhar e sussurrou: “Eu perdi meu colar, era da minha avó…” Sophia, com o coração cheio de coragem, decidiu ajudar. Ela reuniu seus novos amigos e juntos procuraram o colar por todo o pátio.

Após alguns minutos, Laura, com sua inteligência de detetive, encontrou o colar perdido perto do bebedouro! A menina, radiante de alegria, agradeceu a Sophia e seus amigos com um abraço apertado. Sophia sentiu uma onda de felicidade tomar conta de si. A coragem não servia apenas para enfrentar seus próprios medos, mas também para ajudar os outros.

No final do dia, Sophia, exausta mas feliz, voltou para casa com Laura. Ao entrar em seu quarto, colocou o coelho de pelúcia em sua cama. “Sabe, coelhinho”, disse Sophia sorrindo, “a coragem é como um superpoder que todos nós temos dentro de nós. Basta acreditarmos nela!” E assim, abraçada ao seu fiel amigo, Sophia adormeceu profundamente, pronta para novas aventuras cheias de coragem no dia seguinte.

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