A Corrida Maluca do Picolé Derretido!

A Corrida Maluca do Picolé Derretido!

Maria estava no quintal de casa, brincando de ser uma fada madrinha, quando viu seu avô, Lindolfo, saindo da cozinha com um pratinho e um pano na mão. Ele ia em direção a um banquinho embaixo da mangueira, onde um gatinho laranja, que Maria chamava carinhosamente de Fofinho, costumava tirar seus cochilos da tarde.

- Vovô, o que você está levando? - perguntou Maria, curiosa, voando até Lindolfo com sua varinha de graveto na mão.

- Ah, minha netinha, é um lanchinho para o Fofinho. Ele adora tomar um solzinho da tarde aqui embaixo da mangueira e eu não resisto a mimá-lo um pouquinho, - disse Lindolfo com um sorriso, acariciando a cabeça de Fofinho, que ronronava de felicidade. - Hoje ele vai comer um pouquinho de atum. É importante ele se alimentar bem para ter energia para brincar!

Maria adorava quando Lindolfo falava sobre os animais. Ele sabia tudo sobre eles! Sabia até imitar o jeito que cada um falava. Maria se sentou no banquinho ao lado do avô e ficou observando Fofinho comer, enquanto Lindolfo contava histórias sobre os gatinhos que ele teve quando era criança.

De repente, Maria teve uma ideia brilhante! - Vovô, que tal a gente levar o Fofinho para passear no Parque? Ele ia adorar explorar aquele gramado enorme e ver os outros gatinhos! - disse Maria, com os olhos brilhando de animação.

- Hmm, é uma ótima ideia, Maria! - respondeu Lindolfo, coçando o queixo. - Mas precisamos levar tudo o que ele precisa: água, ração, um brinquedinho... Ah, e não podemos esquecer o seu lanchinho! - Lindolfo nunca esquecia da importância de uma boa refeição!

Maria pulou de alegria! - Oba! Eu vou pegar a cestinha de piquenique da mamãe, ela é perfeita para levar as coisas do Fofinho! - E saiu correndo para dentro de casa, feliz da vida.

Em poucos minutos, Maria e Lindolfo estavam a caminho do Parque, com Fofinho aconchegado em uma caminha improvisada na cestinha. Era um dia lindo de sol, perfeito para um piquenique e para brincar ao ar livre.

Assim que chegaram ao Parque, Maria colocou a coleira em Fofinho e eles começaram a explorar o lugar. Fofinho, curioso como todo gatinho, cheirava cada plantinha, cada flor, cada pedacinho de grama. Maria ria das suas aventuras felinas e Lindolfo observava tudo com um sorriso no rosto.

De repente, Maria viu um carrinho de picolés! - Vovô, olha! Picolé! - gritou, animada. - Você me compra um?

Lindolfo, que não resistia a um pedido da neta, comprou um picolé de morango para Maria e um de coco para ele. Enquanto saboreavam seus picolés, sentados em um banco debaixo de uma árvore frondosa, viram um cachorro enorme se aproximando, com a língua toda para fora.

O cachorro, atraído pelo cheiro doce do picolé de morango, deu um pulo em direção à Maria, que, assustada, deixou o picolé cair no chão! O cachorro, guloso, abocanhou o picolé derretido em um segundo e saiu correndo, feliz da vida, deixando Maria de boca aberta e Lindolfo segurando o riso.

Fofinho, que até então observava tudo quietinho da coleira, começou a miar e a se contorcer, tentando entender o que havia acontecido com o delicioso picolé rosa. Maria, ainda um pouco assustada, percebeu que Fofinho queria lhe dizer alguma coisa. Ela se aproximou do gatinho e ouviu, baixinho em seu ouvido: "Que cachorro estabanado! Podia ter pedido um pedaço, ora bolas!".

Maria caiu na gargalhada! Fofinho, com seu jeitinho observador, sempre tinha algo engraçado a dizer! E, mais uma vez, Lindolfo lembrou a importância de uma alimentação balanceada, especialmente para cachorros estabanados que adoram picolés derretidos.

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