A Duda e o Dragão Dengoso

A Duda e o Dragão Dengoso

"Uau, Fifi! Olha só para este botão gigante!", exclamou Duda, apontando para um painel cheio de luzes piscantes dentro da nave espacial em forma de unicórnio. Ela tinha achado a nave escondida no quintal, atrás dos pés de lírio da sua mãe. Fifi, uma tartaruga robô de estimação com 54 anos e uma paixão por cantarolar, observava Duda com seus olhos brilhantes. "Cantarolando, cantarolando... Será que esse botão nos leva para o médico?", cantou Fifi, sempre preocupada com a saúde da sua melhor amiga.

Duda, que odiava ir ao médico, fez uma careta. "Médico? Que chatice! Eu queria encontrar um dragão de verdade!". De repente, a nave tremeu e, num piscar de luzes coloridas, eles estavam voando em direção ao céu! "Uau!", gritou Duda, agarrando-se ao casco de Fifi.

A viagem foi rápida e emocionante. A nave aterrissou com um baque suave em um lugar que parecia saído de um sonho: um vulcão enorme, soltando fumaça colorida e lava brilhante como purpurina. "Parece que chegamos!", anunciou Fifi, "Mas onde está o médico?".

Duda pulou para fora da nave, seus olhos brilhando de curiosidade. "Talvez o médico seja um dragão!", ela exclamou, correndo em direção a uma caverna que brilhava com luzes azuis. Fifi a seguia, cantando: "Cantarolando, cantarolando... Espero que esse médico goste de música!".

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Dentro da caverna, um dragão enorme dormia profundamente. Ele era ainda mais bonito do que Duda imaginava, com escamas cor de arco-íris e asas enormes que pareciam feitas de cristal. "Que lindo!", sussurrou Duda, se aproximando com cuidado. De repente, o dragão abriu um olho, grande e dourado como o sol.

Duda, corajosa, não se assustou. "Olá, senhor Dragão! O senhor é o médico?", ela perguntou, com um sorriso. O dragão soltou uma risada que ecoou pela caverna, fazendo as paredes tremerem. "Médico? Não, pequena curiosa! Eu sou o Guardião da Cura!".

"Guardião da Cura?", repetiu Duda, confusa. Fifi, sempre prática, foi direto ao ponto: "Cantarolando, cantarolando... O senhor pode curar a Duda de ir ao médico?". O dragão riu novamente, balançando a cabeça. "Ir ao médico faz parte de cuidar da saúde, pequena tartaruga! É um ato de amor e cuidado!".

Duda franziu o cenho, pensativa. O dragão, com sua sabedoria ancestral, explicou que ir ao médico era como visitar um amigo que cuidava da saúde dela. Ele contou histórias de outros mundos onde as crianças adoravam ir ao médico e como isso as deixava mais fortes e felizes.

Duda ouviu tudo com atenção. Pela primeira vez, ela entendeu que ir ao médico não era algo ruim, mas sim um jeito de cuidar de si mesma. "Obrigada, senhor Guardião!", exclamou Duda, abraçando a pata gigante do dragão.

E assim, Duda e Fifi voltaram para casa na nave espacial unicórnio, com o coração cheio de aventura e uma nova compreensão sobre a importância de cuidar da saúde. Afinal, até mesmo uma aventura espacial pode levar a uma lição valiosa!

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