A Fuga Fantástica do Dinossauro

A Fuga Fantástica do Dinossauro

- Mamãe, olha só o meu desenho! - Duda, com seus cinco anos de idade, mostrava orgulhosa o desenho de um dinossauro verde gigante.

- Que lindo, meu amor! Esse dinossauro parece estar pronto para uma aventura! - Marina, sua mãe, sempre a incentivava.

- Ele está indo para o quintal, mamãe! Lá tem bastante espaço para ele correr e brincar! - Duda amava seu quintal, era seu lugar preferido no mundo.

- Mas e se ele encontrar os outros dinossauros que vivem lá? - Marina perguntou com um sorriso misterioso.

Duda arregalou os olhos. Outros dinossauros? No quintal dela? Ela nunca tinha visto nenhum!

- Que outros dinossauros, mamãe? - Duda perguntou, curiosa.

- Ah, minha querida, o quintal é um lugar mágico! - Marina piscou. - Quando você não está olhando, ele se transforma em um mundo cheio de dinossauros coloridos, de todos os tamanhos!

Duda ficou boquiaberta. Dinossauros coloridos? De todos os tamanhos? Isso era demais para sua imaginação!

- Será que eu posso vê-los, mamãe? Por favor, por favorzinho? - Duda implorava com os olhinhos brilhando de expectativa.

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- Hmmm... - Marina fez suspense. - Só se você prometer não ter medo! Dinossauros podem ser grandes e barulhentos, sabe?

- Eu prometo, mamãe! Eu sou corajosa! - Duda estufou o peito, pronta para a aventura.

Marina levou Duda para o quintal. O sol batia nos vasos de plantas, fazendo as flores sorrirem. Parecia um dia normal, mas Duda sentia que algo mágico estava prestes a acontecer.

- Feche os olhos e conte até dez! - Marina instruiu.

Duda fechou os olhos com força e começou a contar. Um, dois, três... Ela podia ouvir o coração batendo forte no peito. Nove, dez!

Quando abriu os olhos, Duda não podia acreditar no que via! O quintal estava diferente! Havia pegadas gigantescas no chão, árvores com folhas roxas e laranjas, e um cheiro de grama molhada que ela nunca tinha sentido antes. E no meio de tudo isso... Dinossauros!

Havia um amarelo com manchas roxas comendo folhas de bananeira. Um azul-turquesa com pintas cor-de-rosa estava deitado no chão, tirando um cochilo. E um enorme, verde e cheio de espinhos, andava em direção à Duda!

Duda estava maravilhada! Ela queria tocar em todos, brincar de pique-esconde, dar um abraço apertado no pescoço do gigante. Mas quando o dinossauro verde se aproximou, Duda sentiu um friozinho na barriga. Ele era realmente muito grande!

O dinossauro abriu sua boca enorme, mostrando dentes pontudos como facas. Duda se lembrou do que sua mãe tinha dito sobre dinossauros serem barulhentos. Mas ao invés de um rugido assustador, o que Duda ouviu foi um "Oi!".

Duda não conseguia acreditar! O dinossauro falava! Ele era amigável! Ela correu para abraçar sua pata gigante, rindo feliz.

Naquele dia, Duda aprendeu que crescer pode ser mágico. Que o mundo é cheio de surpresas e aventuras esperando para serem descobertas. E que às vezes, até os dinossauros mais assustadores podem se tornar grandes amigos!

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