"Uhuuuuul! Olha só a velocidade desse carrinho de rolimã!", gritava Maria, enquanto descia a ladeira mais íngreme do bairro a toda velocidade. Ao seu lado, no banco do passageiro, Pogo, seu cachorro salsicha de 54 anos (ele era muito bem conservado!), segurava firme em seus óculos de sol imaginários e soltava latidos que pareciam risadas de tão contentes. O destino da aventura de hoje? A Praia da Criatividade!
Maria tinha descoberto a Praia da Criatividade lendo um gibi antigo que encontrou no sótão da casa da vovó. As figuras eram incríveis, cheias de cores vibrantes, mostrando um lugar mágico onde a areia era feita de purpurina dourada e o mar mudava de cor a cada hora. E o melhor: dizia a lenda que a praia era frequentada por seres de outros planetas que adoravam inventar coisas novas!
"Pogo, você acredita que vamos conhecer alienígenas que adoram inventar coisas? Imagina só as ideias malucas que eles devem ter!", Maria exclamava, enquanto estacionava o carrinho de rolimã na areia fofinha. Pogo, sempre animado com a ideia de novas amizades, latia e abanava o rabo com tanta força que quase decolava do chão.
A praia era ainda mais incrível do que no gibi! O mar brilhava em tons de azul turquesa, verde esmeralda e roxo cintilante, enquanto peixinhos coloridos saltavam entre as ondas. Maria e Pogo logo avistaram um grupo jogando vôlei. Só que no lugar da bola, eles usavam um coco gigante que mudava de forma a cada toque, transformando-se em um dragão, depois em um bule falante e até em um unicórnio, o sonho de consumo de Pogo!
"Que legal! Podemos jogar com vocês?", perguntou Maria, com um sorriso de orelha a orelha.
"Claro! Quanto mais gente criativa, melhor!", respondeu uma das jogadoras, uma criatura fofinha com pelos cor de rosa e antenas que piscavam em diferentes cores. "A gente veio da Galáxia da Imaginação e adoramos inventar jogos novos! Qual o seu nome?"
"Eu sou a Maria e este é o Pogo. A gente veio de Goiânia, e o Pogo adora se fantasiar de unicórnio!", respondeu Maria, enquanto Pogo corria em círculos, latindo e fingindo ter um chifre mágico.
A tarde passou voando enquanto Maria, Pogo e os novos amigos inventavam brincadeiras mirabolantes. Construíram castelos de areia que se transformavam em foguetes espaciais, surfaram em ondas gigantes que cantavam canções engraçadas e até aprenderam a falar a língua dos alienígenas, que era basicamente feita de grunhidos, pulinhos e caretas!
Enquanto o sol se punha, colorindo o céu com tons de laranja e rosa, Maria sabia que aquele dia ficaria para sempre guardado em sua memória. Ela tinha aprendido que a criatividade não tinha limites, assim como a amizade. E que, às vezes, as melhores aventuras acontecem nos lugares mais inesperados, mesmo que seja em uma praia mágica frequentada por alienígenas inventores!
De volta para casa, Maria e Pogo, exaustos mas felizes, mal podiam esperar para contar tudo para a família. Maria já imaginava as perguntas que fariam, os risos e as caras de espanto. Mas, no fundo, ela sabia que a maior aventura ainda estava por vir: usar toda a inspiração da Praia da Criatividade para inventar um mundo ainda mais divertido e cheio de imaginação!
