Helena e sua mascote mágica, Yuna, estavam no quintal de casa, observando as formiguinhas trabalhando. Helena amava estar na natureza! Ela gostava de sentir a grama macia em seus pés e de ouvir os passarinhos cantando.
“Yuna, você acha que as formiguinhas ficam cansadas de carregar coisas tão pesadas?”, perguntou Helena.
Yuna, que estava concentrada lendo um livro sobre astronomia (seu assunto preferido!), levantou os olhinhos e respondeu com um sorriso misterioso: “Talvez elas gostem de se exercitar, Helena! Mas eu sei quem não gosta de carregar peso nenhum...”
De repente, o livro de Yuna começou a brilhar! Uma luz forte e colorida saiu das páginas e, num piscar de olhos, Helena e Yuna estavam em um lugar totalmente diferente.
“Uau!”, exclamou Helena. “Onde estamos, Yuna?”.
Elas estavam em um lugar muito frio, mas com um calorzinho gostoso vindo de longe. Era um vulcão enorme, mas em vez de lava, ele soltava flocos de neve brilhante!
“Estamos em um vulcão que cospe neve!”, explicou Yuna, animada. “E olha só quem está aqui!”.
Na frente delas, havia três criaturas coloridas e diferentes de tudo que Helena já tinha visto. Uma parecia uma gelatina gigante roxa, outra parecia um arco-íris que andava, e a última era uma bolinha peluda que mudava de cor a cada segundo!
“Olá, terráqueas!”, disse a gelatina roxa com uma voz engraçada. “Somos viajantes do espaço e nosso veículo espacial, que também é a nossa casa, quebrou bem aqui!”.
“E nós precisamos de ajuda para consertar!”, completou o arco-íris, dando um pulinho.
Helena, que adorava aventuras e ajudar os outros, logo se ofereceu para ajudar. Ela descobriu que os viajantes eram muito divertidos. A gelatina roxa, que se chamava Juba, adorava contar piadas. O arco-íris, chamado Arco, dançava sem parar, e a bolinha peluda, chamada Nini, imitava tudo que os outros faziam.
Enquanto procuravam por peças para consertar a nave, Helena aprendeu muito sobre o espaço, sobre como era viver em outros planetas e sobre a importância de cuidar da natureza, mesmo que essa natureza fosse um vulcão que cospe neve!
Finalmente, depois de muita procura e boas risadas, eles encontraram a peça que faltava. Era um botão brilhante que havia caído perto de uma poça de lava congelada.
“Ufa!”, exclamou Arco. “Agora podemos voltar para casa!”.
Os viajantes do espaço agradeceram muito a Helena e Yuna pela ajuda.
“Vocês foram incríveis!”, disse Juba. “Nunca vamos esquecer a gentileza de vocês!”.
Então, com outro flash de luz, Helena e Yuna estavam de volta ao quintal de casa, com o livro de Yuna brilhando fraquinho no chão.
“Que aventura incrível!”, disse Helena, com os olhos brilhando. “Quem diria que um vulcão que cospe neve e seres de outro planeta poderiam nos ensinar tanto sobre a natureza e sobre amizade!”.
Yuna sorriu. Ela sabia que aquela era apenas a primeira de muitas aventuras que elas viveriam juntas. Afinal, o universo era enorme e cheio de surpresas, e a amizade delas era a chave para desvendar todos os seus mistérios!