Maria, com seus 6 anos e olhos brilhantes de curiosidade, adorava ouvir as histórias do seu avô, Lindolfo. Ele, um sábio senhor de 63 anos, sabia de cor e salteado todas as lendas e contos de fadas da Bahia. Numa tarde ensolarada, enquanto o cheiro de acarajé da Bahia invadia a casa, Lindolfo contava sobre uma ilha mágica, onde a criatividade reinava!
"Dizem que lá, a imaginação ganha vida!", falava Lindolfo, com um brilho nos olhos. "As ideias se transformam em rios de tinta colorida, as palavras constroem castelos e as fadas dançam entre as árvores, espalhando pó mágico de inspiração".
Maria, fascinada, perguntou: "Fadas existem mesmo, Vovô?".
Lindolfo sorriu. "Para quem acredita na força da criatividade, tudo é possível, Maria!".
Naquela noite, Maria mal conseguiu dormir. Ela queria conhecer a ilha da imaginação! De manhã bem cedinho, pegou seu ursinho de pelúcia, Fofinho, e correu para a praia. Olhando para o mar azul, fechou os olhos com força e desejou, com toda a força do seu coração, estar na ilha mágica.
Quando abriu os olhos, tudo havia mudado! O mar estava ainda mais azul, as areias brilhavam como diamantes e o ar tinha um cheirinho delicioso de fruta do conde. Uma linda borboleta azul pousou na sua mão, e para a surpresa de Maria, começou a falar!
"Olá, Maria! Seja bem-vinda à Ilha da Imaginação! Eu sou a Fada Azul, e vou te mostrar as maravilhas deste lugar!".
Maria, maravilhada, seguiu a Fada Azul por uma trilha florida até uma clareira encantadora. Ali, árvores falantes contavam histórias engraçadas, duendes artistas pintavam quadros coloridos com as cores do arco-íris e animais de pelúcia ganhavam vida para brincar com as crianças. Maria ria, corria e se divertia como nunca! Ela até aprendeu a desenhar um lindo castelo de areia com janelas de conchas do mar.
"Que lugar incrível!", exclamou Maria, encantada. "Aqui, a criatividade não tem limites!".
A Fada Azul sorriu. "A criatividade é um poder que todos nós temos, Maria! Basta usar a imaginação e acreditar!".
Maria passou o dia inteiro na ilha mágica, brincando e aprendendo. Ela descobriu que podia criar suas próprias histórias, desenhar seus próprios personagens e inventar suas próprias músicas. A Ilha da Imaginação era o lugar perfeito para deixar a criatividade fluir!
Quando o sol começou a se pôr, a Fada Azul acompanhou Maria de volta à praia. "Volte sempre, Maria! A Ilha da Imaginação estará sempre de portas abertas para você", disse a fadinha, com um sorriso.
Maria se despediu da fada e fechou os olhos, desejando voltar para casa. Quando os abriu, estava de volta à praia familiar, com o sol se pondo no horizonte. Abraçando Fofinho, correu para casa, ansiosa para contar tudo para o seu avô.
Naquela noite, Maria percebeu que, mesmo de volta em casa, a magia da Ilha da Imaginação continuava viva dentro dela. Afinal, a criatividade não tem limites, e a aventura mais incrível é aquela que vivemos dentro da nossa própria imaginação!