"Vovô, o que acontece com a comida quando a gente come?", perguntou Theo, equilibrando um morango na ponta do nariz.
Lindolfo, com um sorriso maroto, respondeu: "Ah, meu neto, essa é uma aventura para o Vulcão de Açúcar!". Theo arregalou os olhinhos. Vulcão de Açúcar? Que nome engraçado! Seria um vulcão de verdade?
Lindolfo explicou que o Vulcão de Açúcar era como ele chamava a barriga, onde a comida se transformava em energia para brincar e aprender. Curioso, Theo quis saber mais sobre essa aventura. "Imagine, Theo, um vulcão enorme, onde a comida desce como lava!".
Theo, criativo como era, já se imaginava um explorador destemido. Pegou seu dinossauro de brinquedo, Rex, e correu para a cozinha. "Vovô, vamos fazer um lanche superpoderoso para a expedição!".
Lindolfo preparou um banquete colorido: frutas vermelhas como lava, brócolis como árvores mágicas e um sanduíche em forma de dinossauro. "Cada mordida é um passo na aventura!", disse Lindolfo, entregando a mochila mágica, que carregava tudo que Theo precisava.
De repente, tudo começou a girar! Theo fechou os olhos forte, segurando Rex com força. Quando abriu os olhos, estava em um lugar quente e brilhante! "O Vulcão de Açúcar!", exclamou, maravilhado.
Havia rios de suco de laranja, montanhas de arroz e um enorme bolo de chocolate em forma de vulcão. Do topo, escorria calda de morango brilhante! Theo viu um passarinho azul, com penas que brilhavam como o sol.
"Olá!", cantou o passarinho. "Seja bem-vindo ao Vulcão de Açúcar! Sou Piri, seu guia nesta aventura deliciosa!". Theo e Rex sorriram, empolgados com a aventura.
Piri explicou que cada alimento tinha um poder especial. As frutas e legumes davam energia para correr e brincar. O sanduíche, forte como um dinossauro, ajudava Theo a aprender coisas novas.
Theo se divertiu deslizando pelos rios de suco, escalando montanhas de arroz e pulando em poças de gelatina. A cada descoberta, aprendia a importância de uma alimentação colorida e divertida.
"Theo, cuidado com o Monstro do Açúcar!", alertou Piri, apontando para uma criatura feita de doces. O monstro era enorme, com dentes de marshmallow e olhos de jujuba. "Ele adora crianças que só comem doces!".
Theo, lembrando das palavras do avô, sabia que muito açúcar não era bom. "Eu tenho o poder da escolha!", gritou Theo. Corajoso, ofereceu ao monstro uma maçã vermelha e brilhante.
O Monstro do Açúcar hesitou, nunca tinha experimentado algo diferente de doces. Deu uma mordida tímida na maçã e seus olhos brilharam! "Que delícia!", exclamou. "Nunca provei nada igual!".
A partir daquele dia, o Monstro do Açúcar se juntou à aventura, aprendendo a gostar de alimentos saudáveis. Theo, Rex e Piri mostraram a ele a importância de uma alimentação equilibrada e divertida.
De repente, Theo sentiu um turbilhão. Abriu os olhos e se viu de volta à cozinha, com um sorriso no rosto. "Vovô, que aventura incrível!", exclamou, abraçando Lindolfo.
Naquela noite, Theo comeu todo o jantar, saboreando cada mordida. Ele sabia que a aventura no Vulcão de Açúcar era real e que cada alimento era um passo importante para crescer forte e saudável.