A Princesa do Recreio

A Princesa do Recreio

Duda amava brincar! Brincar era tudo de bom! Naquele dia, ela acordou ainda mais animada que de costume. Era dia de ir à escola, e Duda sabia que a escola era um lugar mágico, cheio de aventuras e amigos para brincar. Ela colocou seu uniforme azul e rosa, fez um rabo de cavalo com um laço cor-de-rosa choque e correu para tomar café da manhã.

Enquanto comia sua torrada com geleia de morango, Duda viu sua prima Laura chegando. Laura, com seus oito anos, era a rainha das brincadeiras! Ela sempre inventava histórias fantásticas e transformava qualquer lugar em um reino mágico.

- Laura, você sabia que hoje na escola a gente vai aprender sobre duendes? – Duda disse, com os olhos brilhando de curiosidade.

- Duendes? Que legal! – Respondeu Laura, com um sorriso. – Quem sabe a gente não encontra um de verdade no jardim da escola?

A caminho da escola, Duda não parava de pensar nos duendes. Ela imaginava como seriam: pequenos, travessos e cheios de mágica? Será que eles gostavam de brincar tanto quanto ela?

Chegando na escola, Duda correu para a sala de aula, ansiosa para aprender mais sobre aquelas criaturas mágicas. A professora, Dona Bia, explicou que os duendes eram seres da natureza, que adoravam pregar peças e proteger as florestas. Ela contou histórias incríveis sobre duendes que viviam em árvores, faziam poções mágicas com flores e dançavam sob a luz da lua.

Na hora do recreio, Duda e Laura foram correndo para o jardim. Elas queriam muito encontrar um duende de verdade! Correram entre as árvores, procuraram atrás dos bancos e até debaixo dos balanços, mas nada de duendes.

- Acho que não tem nenhum duende aqui. – Duda disse, um pouco desanimada.

- Espere um pouco! – Laura exclamou, com um brilho nos olhos. – Lembra que a Dona Bia disse que os duendes adoram brincar? Então vamos brincar que eles aparecem!

E assim, as duas começaram a brincar no jardim. Laura pegou algumas folhas secas e fez asas de fada, enquanto Duda encontrou um graveto e fingiu que era uma varinha mágica. Elas corriam, giravam e riam, imaginando que estavam em um mundo encantado, cheio de duendes brincalhões.

De repente, Duda sentiu algo diferente. Era como se uma energia mágica estivesse no ar. Ela olhou para Laura e viu que seus olhos também brilhavam. Nesse momento, algo incrível aconteceu: Duda se transformou em uma linda princesa, com um vestido brilhante e uma coroa reluzente. E Laura? Laura se tornou em um bravo cavaleiro, com uma armadura de folhas e uma espada de madeira.

- Uau! – Duda exclamou, encantada com a transformação. – Somos mesmo mágicos!

Elas brincaram a tarde toda, vivendo aventuras incríveis no jardim da escola. Enfrentaram dragões imaginários, resgataram príncipes encantados e voaram em cima de unicórnios invisíveis. Era como se a magia dos duendes estivesse realmente ali, contagiando tudo e todos com alegria e fantasia.

Quando o sinal tocou, anunciando o fim do recreio, Duda e Laura voltaram para a sala de aula, com o coração cheio de alegria. Elas sabiam que, mesmo sem terem visto nenhum duende, a magia da brincadeira tinha tornado aquele dia inesquecível.

Ao final da aula, Duda voltou para casa, feliz e cansada. Ela sabia que a escola era muito mais do que apenas um lugar para aprender. Era um lugar onde a imaginação não tinha limites, onde a amizade se tornava mágica e onde a brincadeira era a aventura mais incrível de todas.

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