## A Sereia do Parquinho

## A Sereia do Parquinho

Helena corria pelo parquinho, o cabelo castanho voando ao vento como bandeiras de navio pirata! Ela ria, imaginando ser uma destemida exploradora em busca de um tesouro escondido. De repente, ela parou, os olhos arregalados.

"Yuna, você viu aquilo?" Helena sussurrou para a sua mascote de pelúcia, um unicórnio roxo e brilhante, quase tão velho quanto sua avó.

Yuna, com sua crina de lã colorida e olhos de botão espertos, parecia concordar. Mas como Yuna adorava ler livros de histórias fantásticas, Helena nunca tinha certeza se as reações dela eram reais ou inspiradas em suas leituras.

Naquele dia, no meio do parquinho, bem perto do escorrega, havia uma poça d'água gigante! E nela... uma sereia!

Ela tinha cabelos verdes como alga marinha e uma cauda brilhante que cintilava sob o sol. A sereia cantava uma canção linda, mas muito triste.

Helena, corajosa e gentil, se aproximou da poça.

"Olá," ela disse timidamente. "Por que você está triste?"

A sereia suspirou, fazendo a água da poça vibrar. "Perdi a minha voz! Sem ela, não posso voltar para o mar."

Helena sabia que podia falar com os animais, era seu superpoder secreto! Mas será que funcionava com sereias? Só tinha um jeito de descobrir.

"Você quer que eu te ajude a encontrar sua voz?" Helena perguntou.

A sereia abriu um sorriso cheio de dentes brilhantes. "Seria incrível! Mas como uma menininha como você pode me ajudar?"

Helena pensou, pensou, pensou. Ela olhou em volta, buscando inspiração no parquinho. Tinha o balanço, o gira-gira, a caixa de areia... de repente, uma ideia brilhante surgiu na sua cabeça!

"Já sei!" Helena exclamou. "A criatividade pode nos ajudar!"

A sereia franziu a testa. "Criatividade? O que é isso?"

"É quando a gente inventa coisas novas!" Helena explicou, animada. "A gente pode usar a criatividade para fazer um microfone mágico para você!"

E assim, Helena, com a ajuda das outras crianças do parquinho, coletou folhas, galhos, pedras e areia. Construíram um microfone enorme e colorido, usando a imaginação e a criatividade.

Quando terminaram, a sereia, maravilhada com a invenção, pegou o microfone e cantou. No começo, sua voz saiu fraca, mas conforme ela cantava, a melodia ficava mais forte, mais clara, mais bonita.

As crianças do parquinho pararam para ouvir, encantadas. Até os passarinhos nas árvores silenciaram para apreciar a sinfonia mágica da sereia.

Finalmente, a voz da sereia estava de volta, forte e poderosa como as ondas do mar!

"Obrigada, Helena!" ela exclamou, feliz. "Você e a criatividade me salvaram!"

Num piscar de olhos, a poça d'água desapareceu, e a sereia, com um aceno de despedida, mergulhou de volta para o mar.

Helena, exausta, mas com um sorriso gigante no rosto, voltou para casa. Abraçou Yuna com força.

"Viu só, Yuna?" ela sussurrou para o unicórnio de pelúcia. "A criatividade pode fazer coisas incríveis!"

E naquela noite, enquanto adormecia em sua cama, Helena sonhou com sereias, oceanos e um parquinho cheio de magia e criatividade.

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