A Viagem de Helena à Lua

A Viagem de Helena à Lua

Helena flutuava como um balão de gás dentro da nave espacial! Sua mãe, Marina, ria e girava junto, segurando sua mão com força. "Olha, Helena, a Terra!" Marina apontou para a janela. Lá estava o planeta azul e verde, brilhando como um enfeite de árvore de Natal. Era a primeira vez que Helena via a Terra de tão longe, porque hoje era o dia em que elas iriam para a Lua!

A viagem foi rápida e divertida. Helena brincou de ser um foguete, impulsionando-se pelos corredores da nave e rindo sem parar. Logo, pousaram na Lua, num lugar cheio de crateras e poeira brilhante. "Uau...", Helena sussurrou, maravilhada. Ela nunca tinha imaginado que a Lua fosse tão grande e tão... vazia!

De repente, Helena viu algo se mexendo perto de uma rocha. Era branco e fofinho, com orelhas compridas e um narizinho que tremia. Era um coelho! Na Lua? "Mamãe, olha!", Helena exclamou, apontando para o coelho. Mas Marina estava ocupada tirando fotos da paisagem.

Helena, então, decidiu ir sozinha falar com o coelho. Ela sempre adorou animais e, desde pequenininha, conseguia conversar com eles. "Oi, coelhinho", Helena disse timidamente. "O que você está fazendo aqui na Lua?". O coelho olhou para ela com seus olhos vermelhos brilhantes e respondeu: "Estou procurando por uma flor mágica que me dê coragem!".

Helena ficou curiosa. "Coragem?", ela perguntou. "Para que você precisa de coragem?". O coelho suspirou e disse: "Eu quero muito voltar para a Terra e brincar com outros coelhos, mas tenho medo de ser diferente e não fazer amigos".

Helena sabia exatamente como ele se sentia. Ela também tinha medo de fazer coisas novas às vezes. Mas, olhando para o coelho, Helena percebeu que ele era muito corajoso por já ter vindo até a Lua! "Sabe", Helena disse com um sorriso, "você não precisa de uma flor mágica para ter coragem. Você já é corajoso o suficiente por estar aqui! E eu tenho certeza de que muitos coelhos vão querer ser seus amigos, porque você é especial!".

O coelho olhou para Helena com admiração. As palavras dela o fizeram se sentir mais forte e confiante. "Você acha mesmo?", ele perguntou. "Tenho certeza!", Helena confirmou, dando um tapinha na cabeça macia do coelho.

De repente, Marina apareceu, procurando por Helena. "Onde você estava, estrelinha?", ela perguntou, preocupada. "Eu estava conversando com meu novo amigo!", Helena respondeu, orgulhosa, apresentando o coelho à sua mãe.

Naquela noite, de volta à Fortaleza, Helena olhava para a Lua pela janela. Ela sabia que o coelho ainda estava lá, procurando por sua flor mágica. Mas Helena também sabia que, no fundo, o coelho já tinha encontrado a coragem dentro de si mesmo. E, de alguma forma, isso fez Helena se sentir mais corajosa também. Afinal, se um coelho podia ir para a Lua, ela podia fazer qualquer coisa!

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