A Viagem Mágica de Arthur e o Passarinho da Lua

A Viagem Mágica de Arthur e o Passarinho da Lua

O que será que acontece quando a gente agradece? - Arthur se perguntou, aconchegado em seu cantinho favorito da casa, a biblioteca. Ele amava os livros, as cores, as figuras, mesmo sem saber ler ainda!

De repente, um passarinho azul-brilhante, com penas que pareciam feitas de céu estrelado, entrou pela janela. Ele cantava uma melodia linda e diferente de tudo que Arthur já tinha ouvido.

“Olá, pequeno Arthur!”, disse o passarinho, com uma voz doce como mel. “Eu sou o Pirilampo, o guardião da gratidão na Lua! Você gostaria de ver onde a gratidão mora?”

Arthur, tímido, apenas abriu ainda mais os olhinhos curiosos. Vovó Adélia sempre dizia que a gratidão era um sentimento mágico e poderoso!

Pirilampo voou até Arthur e, com um toque suave de sua asa, fez surgir um brilho dourado em volta do menino. Num piscar de olhos, Arthur estava flutuando!

“Uau!”, exclamou Arthur, enquanto o passarinho o guiava pela noite estrelada. Eles voaram, voaram, até que a Lua parecesse uma bola gigante de queijo branco.

“Chegamos!”, anunciou Pirilampo, pousando suavemente em um jardim cheio de flores coloridas que brilhavam como diamantes.

Arthur nunca tinha visto um lugar tão lindo! Árvores com folhas prateadas balançavam ao vento inexistente, e riachos de água cristalina corriam entre as flores.

“Que lugar incrível!”, exclamou Arthur, maravilhado.

“Aqui é onde a gratidão se transforma em felicidade, Arthur”, explicou Pirilampo. “Cada flor representa um ‘obrigado’ sincero, cada sorriso um coração cheio de alegria por coisas boas que aconteceram.”

Arthur viu crianças brincando de pique-esconde entre as estrelas cadentes, e famílias inteiras fazendo piquenique em cima de nuvens fofinhas.

Ele se sentiu tão feliz ali! Correu e brincou com as outras crianças, e até ajudou a construir um castelo de areia lunar.

De repente, Arthur lembrou da vovó Adélia, que sempre lhe contava histórias lindas antes de dormir. “Pirilampo, será que a vovó também pode ver esse lugar mágico?”, perguntou Arthur, com um pouquinho de saudade.

“Claro, Arthur! A gratidão está aberta a todos!”, respondeu Pirilampo, com um sorriso. “Mas agora está na hora de você voltar para casa. Feche os olhos e agradeça por este dia especial.”

Arthur fechou os olhos e pensou em todas as coisas boas da sua vida: seus pais, a vovó Adélia, seus brinquedos e, claro, Pirilampo e a viagem mágica à Lua!

Quando abriu os olhos, estava de volta à biblioteca, aconchegado em seu cantinho. O passarinho azul não estava mais lá, mas Arthur podia jurar que ouvia sua doce melodia vindo da janela.

Naquela noite, Arthur contou tudo para vovó Adélia. Ela sorriu e disse: “Viu, Arthur? A gratidão é mágica mesmo! Ela nos leva para lugares incríveis, mesmo que só em nossos sonhos.”

Arthur deu um abraço apertado em sua avó. Ele havia aprendido que a gratidão não era apenas uma palavra, mas um sentimento mágico que podia levá-lo a lugares incríveis, mesmo sem sair de casa. E ele sabia que, enquanto carregasse esse sentimento no coração, a magia da Lua e do passarinho Pirilampo estariam sempre com ele.

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