Pogo, o gatinho malhado de Helena, não era um gatinho qualquer. Ele sonhava em ser um unicórnio! Sim, um unicórnio de crina brilhante e um chifre mágico. Ele pulava e girava pela casa imitando um cavalo, mas, é claro, continuava sendo um gatinho muito charmoso. Hoje era dia de Helena ir ao médico, e Pogo, como sempre, estava do lado dela. "Não se preocupe, Helena, vai ser rápido como um raio espacial!", ele miava, tentando animá-la.
De repente, o quarto começou a brilhar! Uma luz azul-turquesa os envolveu em um espiral mágico. Era a caminha-foguete de Helena, que os levava para lugares incríveis quando ela sonhava! "Uau!", exclamou Helena, seus olhos brilhando de entusiasmo.
Em um piscar de olhos, eles pousaram em um lugar nunca visto antes: um vulcão gigante que soltava fumaça colorida! Era lindo e assustador ao mesmo tempo. "Onde estamos, Pogo?", perguntou Helena, um pouco assustada. "Parece que pousamos em um vulcão em erupção... de purpurina!", respondeu Pogo, com seus olhinhos arregalados.
Enquanto caminhavam pela estranha paisagem, encontraram um homem com um chapéu pontudo e estrelas bordadas em seu manto. Era um mago! “Olá, viajantes!”, disse o mago com um sorriso gentil. "Bem-vindos ao meu vulcão mágico. Vocês chegaram na hora certa! Precisamos ir ao médico do vulcão, ele está para nascer!".
Helena, que apesar da pouca idade, era muito inteligente e gentil, sabia que ir ao médico era importante. "Nós vamos com você!", disse Helena. “Eu sei como é importante cuidar da saúde. É sinal de carinho e cuidado!"
O mago, feliz com a resposta da menina, conduziu Helena e Pogo por caminhos secretos dentro do vulcão. Eles viram rios de lava brilhantes e pedras que flutuavam no ar. Finalmente, chegaram a uma caverna onde um pequeno vulcão tremia com fumaça rosa.
O mago, com suas mãos mágicas, ajudou o pequeno vulcão a nascer. E para a surpresa de todos, o bebê vulcão espirrou um monte de confetes! “Que bom que ele está bem!”, exclamou Helena, aliviada. "Ir ao médico foi a melhor coisa a se fazer!".
O mago, grato pela ajuda de Helena, decidiu realizar o sonho de Pogo. Com um toque de sua varinha, fez crescer um chifre brilhante na cabeça do gatinho! "Miau! Sou um unicórnio!", gritou Pogo, feliz, dando pulinhos e rodopiando.
Helena abraçou Pogo, rindo. A aventura tinha sido incrível! De repente, a luz azul-turquesa os envolveu novamente. Em um instante, estavam de volta ao quarto de Helena, a caminha-foguete parada no canto.
“Que sonho incrível!”, sussurrou Helena. Pogo, ainda com seu chifre mágico, ronronava contente. Ele tinha certeza que, mesmo sem ser um unicórnio de verdade, a aventura tinha sido mágica!