Aventura no Parquinho Espacial

Aventura no Parquinho Espacial

Maria, uma menina curiosa de seis anos que amava fadas e princesas, estava animada! Sua prima Laura, de oito anos, ia passar a tarde com ela. Laura era superinteligente e adorava brincar.

- E se a gente fosse naquele parquinho novo que abriu perto da Praça dos Ipês? – sugeriu Laura.

- Aquele que parece uma nave espacial? – perguntou Maria, com os olhos brilhando.

- Esse mesmo! – respondeu Laura. – Ouvi dizer que tem até um portal mágico que leva para outros planetas!

Maria mal podia esperar. Ela colocou seu vestido azul-brilhante, o que a fazia se sentir como uma fada, e correu para o quintal. De repente, ela ouviu um miado. Era Lua, a gata da vizinha, que parecia agitada.

- O que foi, Lua? – perguntou Maria, usando seu superpoder de falar com animais.

- Aquele parquinho… Ele é mágico de verdade! – miou Lua, assustada. – Uma feiticeira muito poderosa o criou!

Maria ficou ainda mais animada. Uma feiticeira! Isso queria dizer que a história do portal podia ser verdade! Ela e Laura correram para o parquinho, que era ainda mais incrível de perto. Tinha escorregadores que pareciam foguetes, balanços que giravam como cometas e um túnel colorido que lembrava um buraco de minhoca.

No centro do parquinho, havia uma estrutura gigante que parecia mesmo uma nave espacial. E na frente dela, uma placa escrita: “Portal Intergaláctico”. Laura, que adorava uma aventura, puxou Maria pelo braço e, em segundos, elas estavam dentro da nave.

Luzes piscavam por todos os lados. Havia botões, telas e alavancas que pareciam saídas de um filme de ficção científica. De repente, a nave começou a tremer. Uma voz ecoou pelo alto-falante:

- Iniciando decolagem para o Planeta Fantasia. Apertem os cintos!

Maria e Laura se seguraram em suas cadeiras, e a nave começou a levitar. Através das janelas, elas viam Goiânia ficando cada vez menor. Logo, tudo o que restava era a imensidão escura do espaço, salpicada por estrelas brilhantes.

O Planeta Fantasia era ainda mais colorido e divertido que o parquinho. Havia árvores que cantavam, flores que falavam e animais que nunca tinham visto antes. Elas brincaram de pique com filhotes de dragão, escorregaram em arco-íris e tomaram chá com uma fada madrinha muito simpática.

No final do dia, exaustas mas felizes, voltaram para a nave. Durante a viagem de volta, Laura, que era muito esperta, percebeu algo.

- Maria, você viu alguma feiticeira por aqui?

- Agora que você falou… Não! – respondeu Maria, pensativa.

Quando a nave pousou de volta no parquinho, elas viram um grupo de crianças correndo e rindo, felizes da vida. E foi aí que elas entenderam: o verdadeiro poder da feiticeira era a magia do brincar!

Enquanto voltavam para casa, Maria e Laura riam, lembrando das aventuras que viveram. Elas sabiam que, mesmo sem feiticeiras ou portais, a brincadeira tinha o poder de levá-las para qualquer lugar que pudessem imaginar. E isso era mágico o bastante para elas.

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