Era uma vez uma criança chamada Benjamin e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena, com janelas que pareciam olhos atentos para o mundo lá fora, e um telhado de madeira que parecia um chapéu enorme. O jardim era cheio de flores coloridas que Benjamin adorava observar.
Benjamin tinha quatro anos e era um menino calmo. Ele amava brincar de pássaros, imitando seus cantos e voos, e era apaixonado pela sua avó, que morava em outro vale. A avó de Benjamin era muito especial e tinha costurado para ele um capuz vermelho que ficava lindo em seu cabelo loiro e liso. Por causa do capuz, todos o chamavam de Chapeuzinho Vermelho.
Um dia, a mãe de Benjamin disse: “Chapeuzinho, a vovó está um pouco doente, você pode levar esta cesta de comidas para ela?” Benjamin adorava sua avó e sempre a ajudava. Sua mãe tinha preparado a cesta com cuidado, colocando bolo de morango, pão de mel e um delicioso suco de laranja. “Vá pelo caminho da estrada, meu bem, é mais longo, mas mais seguro!”, disse a mãe. Benjamin concordou, sempre calmo, e pegou a cesta.
“Volto amanhã!”, gritou Benjamin, saindo de casa. Ele não comeu nada da cesta, não queria estragar as guloseimas para sua avó. Logo que saiu da casa, Benjamin encontrou um lobo. O lobo era enorme, com olhos brilhantes e dentes afiados, mas fingia ser gentil. “Onde você vai, menino?”, perguntou o lobo, com um sorriso falso.
“Vou levar comida para a minha avó, que está doente!”, respondeu Benjamin, inocente. O lobo acenou com a cabeça e seguiu seu caminho. Benjamin, sem desconfiar de nada, continuou andando pela estrada. Mas o que Benjamin não sabia era que o lobo havia tomado o caminho da floresta, querendo chegar na casa da avó antes dele.
E foi exatamente isso que aconteceu! O lobo chegou na casa da avó de Benjamin e, com uma mordida só, a comeu. Em seguida, o lobo se vestiu com as roupas da avó e se deitou na cama, esperando por Benjamin. Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, viu sua avó na cama, mas achou algo estranho. “Vovó, que olhos grandes você tem!”, disse Benjamin, assustado. “É para ver você melhor, meu bem!”, respondeu o lobo, com uma voz rouca.
“Vovó, que nariz grande você tem!”, disse Benjamin, ainda mais assustado. “É para sentir melhor seu cheiro!”, respondeu o lobo, sorrindo com malícia. “Vovó, que boca grande você tem!”, disse Benjamin, tremendo de medo. “É para sentir melhor seu gosto!”, respondeu o lobo, abrindo sua boca enorme.
De repente, um senhor andava pela floresta, era um lenhador sábio, que tinha poderes mágicos. Ele ouviu Benjamin em apuros e correu para a casa. Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o lenhador entrou na casa e salvou a criança.
O lenhador mágico, com seus poderes, encantou o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. O lobo foi dormir e o lenhador, com um sorriso, disse: “Não há maldade que vença a bondade!”. Ele mexeu suas mãos mágicas e, de dentro da barriga do lobo, tirou a avó de Benjamin.
Benjamin abraçou sua avó com força, feliz por ela estar bem. “Obrigada, senhor lenhador!”, disse Benjamin, com seu capuz vermelho cobrindo seu cabelo loiro. Ele agradeceu o lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe havia preparado. Naquela noite, Benjamin, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Benjamin.
E não é que essa história deu fome?