Era uma vez uma criança chamada Catarina e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casa era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. O jardim era florido e cheio de borboletas coloridas, que Catarina adorava observar.
Catarina tinha cinco anos, cabelos pretos e lisos, e olhos azuis que brilhavam de curiosidade. Ela adorava brincar de se transformar em borboleta, com suas asas imaginárias a levando para lugares mágicos. Mas, mais do que tudo, Catarina adorava sua avó! A avó de Catarina tinha costurado um capuz vermelho para ela, para se proteger do frio. Todos chamavam Catarina de Chapeuzinho Vermelho, e o capuz ficava lindo em seus cabelos pretos e olhos azuis.
Certo dia, a mãe de Catarina pediu para que ela fosse até a casa de sua avó, que ficava em outro vale. A avó estava um pouco doente e precisava de cuidados. "Vá pelo caminho da estrada, querida", disse a mãe, "é o mais longo, mas o pela floresta é mais perigoso!" Catarina, com sua curiosidade, adorava explorar a floresta, mas obedeceu à sua mãe.
A mãe preparou uma cesta com várias comidas deliciosas para Catarina levar para sua avó: bolo de frutas, pão de queijo, torta de morango e um pote de mel. "Nada melhor do que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença!", disse a mãe, sorrindo. Catarina, ou melhor, Chapeuzinho Vermelho, saiu de casa com seu capuz e a cesta de comidas, prometendo voltar no dia seguinte.
Assim que Catarina saiu de casa, ela encontrou um lobo. O lobo era malvado, mas fingia ser gentil. "Onde você está indo, menina?", perguntou o lobo, com um sorriso falso. Catarina contou que estava levando comidinhas para sua avó. O lobo se despediu e seguiu seu caminho. Catarina, sem desconfiar de nada, continuou andando pela estrada.
Catarina seguia o caminho mais longo, mas mais seguro… Mas o que Catarina não sabia era que o lobo tinha pego o caminho da floresta e pretendia chegar na casa da avó antes dela. E assim aconteceu.
O lobo chegou na casa da avó e, com uma mordida só, comeu a velha senhora! Quando Catarina chegou à casa da avó, o lobo, vestido com as roupas da avó, finge ser ela para enganar a menina. "Olá, minha querida!", disse o lobo, com uma voz rouca.
Catarina achou a aparência de sua avó estranha. "Por que seus olhos estão tão grandes?", perguntou Catarina. "É para ver você melhor, minha querida!", respondeu o lobo, disfarçado de avó. "E por que seu nariz está tão grande?", perguntou Catarina. "É para sentir melhor seu cheiro!", respondeu o lobo. Então, Catarina perguntou: "Por que sua boca está tão grande?". O lobo não perdeu a oportunidade e, de uma vez, avançou em Catarina: "É para sentir melhor seu gosto!".
Nesse momento, um senhor andava pela floresta. Era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! O senhor escutou Catarina em apuros! Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o senhor entrou na casa e conseguiu salvar a criança.
O mágico lenhador encantou o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele colocou o lobo para dormir. Catarina contou que o lobo tinha comido sua avó. O lenhador sorriu, dizendo: "Não há maldade que vença a bondade!". E apenas mexendo suas mãos, tirou a avó da barriga do lobo!
Catarina abraçou sua tão amada avó! Ela vestia seu capuz vermelho, cobrindo seu cabelo preto e liso, e agradeceu o lenhador, oferecendo as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado.
Naquela noite, Catarina, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Catarina. E não é que essa história deu fome?