Era uma vez uma criança chamada Davi e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena e aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. As janelas tinham cortinas floridas e a porta, uma maçaneta de bronze reluzente. Do lado de fora da casa, havia um jardim florido, com árvores frutíferas e um balanço feito com um pneu velho. Davi adorava brincar de Piratas no jardim, usando um chapéu de pirata que sua mãe tinha comprado para ele. Mas, mais do que tudo, Davi amava sua avó! Ela vivia em um vale próximo e sempre o recebia com um sorriso e um abraço apertado. A avó de Davi tinha costurado um capuz vermelho para ele, para que não sentisse frio nos dias frios. Por causa do capuz, todos o chamavam de Chapeuzinho Vermelho, e ele adorava! O capuz ficava lindo em Davi, com seu cabelo castanho e encaracolado e seus olhos marrons brilhantes.
Um dia, a mãe de Davi disse: "Davi, minha querida criança, sua avó está um pouco doente. Vá visitá-la, por favor, e leve esta cesta com comida gostosa para ela. " Davi, ou melhor, Chapeuzinho Vermelho, era um menino muito corajoso e logo respondeu: "Claro, mamãe! Já vou!" A mãe de Davi preparou uma cesta cheia de comidas deliciosas: bolo de frutas, pão de mel, biscoitos e um pote de geleia de morango. Nada melhor do que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença! "Volte amanhã, meu bem!", disse a mãe de Davi, enquanto o observava sair. Davi, decidido, resistiu à tentação de comer qualquer coisa da cesta. Ele estava ansioso para ver sua avó e levar-lhe as delícias que sua mãe tinha preparado.
Assim que saiu de casa, Davi encontrou um lobo. O lobo, que era malvado, mas fingia ser gentil, disse: "Olá, Chapeuzinho Vermelho, aonde você vai com essa cesta tão bonita?" Davi, sem desconfiar de nada, respondeu: "Estou indo visitar minha avó, ela está um pouco doente." O lobo sorriu e disse: "Que pena! Mas siga seu caminho, eu vou por outro." Davi, confiante, seguiu seu caminho pela estrada, o caminho mais longo, mas mais seguro. Mas o que Davi não sabia era que o lobo tinha pego o caminho da floresta, o caminho mais rápido, e pretendia chegar na casa da avó antes dele. E assim aconteceu.
O lobo chegou à casa da avó, deu uma mordida na pobre velhinha e a comeu toda! Depois, ele se vestiu com as roupas da avó e esperou pacientemente por Davi. Quando Davi chegou à casa da avó, ele ficou surpreso com a aparência dela. "Vovó, como seus olhos estão grandes!", exclamou Davi. O lobo, disfarçado de avó, respondeu com uma voz rouca: "É para te ver melhor, meu bem!" Davi, intrigado, perguntou: "E vovó, como seu nariz está grande!" O lobo, com a voz mais rouca ainda, respondeu: "É para sentir melhor seu cheiro, meu bem!" "E vovó, como sua boca está grande!", exclamou Davi, agora assustado. O lobo, com um sorriso malicioso, respondeu: "É para te comer melhor, meu bem!" E de repente, o lobo avançou sobre Davi, com a intenção de engoli-lo!
Mas, de repente, um senhor andava pela floresta. Era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! O senhor escutava Davi em apuros. Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o senhor entrou na casa e conseguiu salvar a criança! O mágico lenhador, com um gesto de suas mãos, conseguiu encantar o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. E o colocou para dormir. Davi, ainda tremendo, contou ao lenhador sobre o que tinha acontecido. "Não se preocupe, meu bem, não há maldade que vença a bondade!", disse o lenhador, sorrindo. E apenas mexendo suas mãos, tirou a avó da barriga do lobo!
Davi, aliviado, abraçou sua tão amada avó! "Obrigada, senhor lenhador!", disse Davi, que vestia seu capuz vermelho, cobrindo seu cabelo encaracolado, e agradeceu o lenhador oferecendo-lhe as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado! Naquela noite, Davi, sua avó e o lenhador mágico se deliciam com as comidas feitas pela mãe de Davi. E não é que essa história deu fome?
